PLAYLIST: Best of 201x #2

E o fim desse mês de fevereiro com um dia a mais que o habitual chegou, e com ele a segunda parte da minha ambiciosa playlist elegendo as melhores músicas que os anos ’10 desovaram pra gente… Ou simplesmente o que domina a minha playlist na última década. Será se a sua favorita já aparece aqui ou só vai dar as caras lá pros próximos meses desse ano mesmo?! Confira a 2ª parte depois da playlist no spotify que você pode conferir logo abaixo:

21. CNBLUE – Loner (2010): Esse conceito idol rock mais, hum, comportado que o CNBLUE tem (Ou tinha, já que a banda esfarelou legal com um aí metido no escândalo do Seungri) ainda me soa bobinho demais para uma banda de rock, mas musicalmente rendeu umas músicas bem legais na breve fase que dei uma foda pra eles. Essa “Loner” é a mais marcante deles pra mim, pois ela soa propositalmente como uma música de banda de barzinho 2 estrelas e faz funcionar nisso mesmo, e isso foi durando e durando na minha playlist até aceitar que ia carregar essa música na minha vida pra todo o sempre.

22. Elva Hsiao – Miss Elva (2010): Eu conheci a Elva Hsiao através da coletânea “Super Girl”, que vinham com dois discos: Um com as farofas mais relevantes da carreira e outro de baladões (Que em sua maioria são ótimos mas não são relevantes pra essa lista). E uma dessas músicas é “Miss Elva”, onde Elvão usa todos os artifícios da farofa EDM futurista que foi a grande onda no início da década para servir um hinão desses. Hoje em dia essas farofas do tipo funcionam mais pelo quanto você simpatiza pelo artista já que não envelheceram bem mesmo, e por isso mesmo amo “Miss Elva” até hoje.

23. BIGBANG – Tonight (2011): Acredito que, de todas as farofas do BIGBANG na última década, a única que não envelheceu horrivelmente comigo foi “Tonight”. Na verdade é uma pena que a fanbase não tenha transformado essa música em uma canção assinatura do grupo ao invés daquelas tragédias anunciadas que são “Fantastic Baby” e “BANG BANG BANG”, pois é uma das poucas farofas pra hétero ouvir em boate que realmente valem a pena escutar no K-pop.

24. Koda Kumi – Pop Diva (2011): “MOST BOOFUL, POWFUL TARENTED GURL ON THE PLANET!” ♥ Mas deixando o engrish icônico de lado, a diferença de nível das fritações que a Koda Kumi servia no início da década para as que ela entregou nos últimos 5 álbuns de estúdio é absurda, né?! POP DIVA é uma dessas farofas pretensiosas que só uma grande piranhona como Koda Kumi saberia servir, sendo exagerada, sassy e barulhenta na medida certa para virar um dos bate cabelo mais gloriosos da década, onde Britney Spears mataria um para ter uma farofa dessas no Femme Fatale… E hoje temos que engolir Kodão jogando no automático. Que queda, hein, amiga.

25. Jolin Tsai – Fantasy (2012): Acredito eu que a Jolin Tsai só foi ganhar mais relevância para o nicho “fãs de K-pop que resolveram ouvir pop de outros países” com o PLAY e todo o “””””escândalo”””””” (hahahaha) que rolou por supostamente ter plagiado qualquer troço da sub-unit do SNSD, mas a lenda do mandopop já servia bops bem adequados ao mainstream e boates LGBTQ+ no “MUSE”, álbum que ela lançou em 2012. “Fantasy” é o meu bop favorito desse álbum, no qual encapsula tudo que um EDM perfection poderia oferecer em 2012, e ainda dá aquela militada deliciosa para nós gays sairmos do armário e beijarmos outros gays para fazer Jesus Cristo chorar de orgulho (Ou mais ou menos isso que o clipe quis dizer).

26. 4minute – Volume Up (2012): Muito antes da fancam da Hani subindo e descendo em Up & Down e do Brave Sound consolidar o sax como um marco no sexy concept no K-pop, 4minute já estava bancando as vampironas safadas e usando esse sample delícia para piranhar em uma música pop. Tinha tudo pra dar errado e soar brega em diferentes níveis, mas deu certo e Hyunão e as outras garantiram um dos melhores singles de 2012, e um dos melhores singles do 4minute (Que acabou meio ofuscado depois do rebrand mais badass dos últimos singles do grupo).

27. After School – Love Beat (2013): Eu sei que é bem estranho começar a socar músicas do After School nessa playlist com uma B-side, mas quando vocês ouvirem “Love Beat” vocês vão entender. Não tem muito o que explicar aqui, mas de todas as farofas pra viadinho bater cabelo em uma open que o After School já serviu, essa daqui é a minha favorita.

28. IU – Everybody Has Secrets (feat. Gain) (2013): Se eu fosse capaz de montar um Top de maiores desperdícios da história do pop (Algum dia eu faço né…), “Everybody Has Secrets” seria fácil um dos 3 maiores junto com “Dance In The Dark” da Lady Gaga e “To The Beautiful You” do Wonder Girls (Opa, um spoiler do que vem por aí). “Everybody Has Secrets” entrega muito bem o conceito e a ideia do Modern Times, serve uma combinação mais do que inusitada de vozes que se complementaram muito bem num latin pop safadíssimo (Ninguém imaginava IU e Gain juntas numa mesma música em 2013 até IU e Gain se juntarem numa mesma música em 2013) e é Top 3 das melhores músicas não só da IU como também da Gain. Se trabalhada direitinho ela seria fácil um hino das grandes sapatonas coreanas.

29. Jun Hyo Seong – Good Night Kiss (2014): Aqui vai uma confissão: Eu não levava muita fé pro debut da Hyosung pois, diferente da grande gostosa que sabia cantar no Secret (A Jieun), Hyosung era uma grande gostosa e ponto. Então as chances de vir um troço altamente esquecível eram bem grandes, mas ela me tombou. Mas me tombou gostoso, sabe. Ela basicamente tentou sensualizar uma canção de ninar doce e CONSEGUIU, serviu um batidão de grande gostosa na minha cara e ainda inventou o TRAP, dando uma carreira pra Ariana Grande anos mais tarde. Uma lenda muito a frente do seu tempo e das nossas expectativas.

30. Leo Ieiri – Chocolate (2014): Já essa daqui é uma canção de ninar doce e ponto. E é tudo MUITO fofinho, MUITO delicado e MUITO adorável, onde me dá uma sensação de que estou recebendo um abraço muito confortável toda vez que ouço. Os vocais da Ieiri são deliciosos e a música me ganha pelo quão inofensiva ela é, e a bridge crescendo na guitarra é uma das coisas mais brilhantes que uma música desse tipo poderia receber.

31. DAOKO – ShibuyaK (2015): Quem acompanha os blogueirinhos de fundo de quintal nos últimos 3 anos que vez ou outra falam de J-pop (Basicamente eu, o Lunei e o falecido) já deve ter esbarrado na frase “A Daoko nunca mais vai fazer algo tão bom quanto ShibuyaK?”. Aí você se pergunta: “Que porra é Daoko e que porra é ShibuyaK?”, então aqui estou fazendo esse serviço de utilidade pública e apresentando ShibuyaK, uma das melhores representações de música eletrônica japonesa que a música eletrônica japonesa pode servir. De nada.

32. Wonder Girls – I Feel You (2015): Acho que a coisa mais imbatível que o pop asiático tem em comparação com o pop ocidental é na execução de seus conceitos em vídeos. Claro, não é todo artista de K-pop que vai fundo num conceitinho sonoro/estético mais marcante, mas quando vai somos servidos com coisas como “I Feel You”, do Wonder Girls, que se jogou de cabeça nos anos 80 e no synthpop da época, fazendo do revival do grupo um grande evento e uma ode ao retrô, que mostra a razão das garotas maravilhas serem as grandes supremas do conceito no K-pop.

33. Rainbow – Whoo (2016): Seguindo a mesma linha de “I Feel You” mas com 18 reais de orçamento, o Rainbow se despedia do K-pop com o delicioso popzão retrô “Whoo” que eu tenho certeza que eles se inspiraram no musical Hairspray para montar esse instrumental deliciosíssimo aqui. Igualmente icônico e tão memorável que acho fácil um dos melhores “últimos singles” do K-pop (Tou ligado que elas se reuniram um dia desses para lançar outro single por aí mas come on, gays, “Whoo” é Rainbow morrendo por nós e dando orgulho para nós)

34. charisma.com – Subliminal Diet (2016): O conceito do charisma.com era ser uma dupla de mulheres comuns cantando sobre coisas comuns da sociedade de forma sarcástica e com uma crítica inteligente por trás. “Subliminal Diet” critica os métodos milagrosos que as pessoas oferecem como revolucionários para perda de peso sendo que uma dieta deveria ser algo mais subliminar para se sentir bem consigo mesmo, e não parecer bem para os outros. Inteligente, né? E tudo isso num EDM louquíssimo que mantém a energia lá no alto o tempo todo, te dando consciência moral ao mesmo tempo que seu cérebro vai fritando no batidão.

35. Happiness – GOLD (2017): Essa daqui é uma das farofas mais desfrutáveis do Happiness por não pesar tanto a mão no batidão e seguir uma linha mais tribal, sensual e misteriosa, mas sem perder o que caracteriza o grupo (aka os breaks mais pesadões que rolam depois do refrão e que são ótimos também). É um dos singles mais fora da casinha do grupo (E do próprio E.G Family) e por isso acaba sendo um dos mais memoráveis também. Agora que o grupo é totalmente independente e mais global, coisas como “GOLD” seriam muito bem vindas.

36. Lee Haeri – Pattern (2017): Você não espera que uma vocalista principal em uma dupla que fez carreira na base de baladão coreano trabalhasse seu debut solo sem usar um baladão coreano. Simplesmente não faz muito sentido esperar algo diferente, pois é assim que as coisas funcionam. Mas a Lee Haeri quebrou o sistema, entregou um R&B saliente e blasé sobre um relacionamento entediante e chocou todos os conhecedores de Davichi. E é esse elemento surpresa que transforma “Pattern” em algo tão icônico.

37. Chungha – Roller Coaster (2018): O que faz Roller Coaster valer a pena é que é uma canção pop que só quer ser uma canção pop. Não tem nada que tenta inventar algo novo e único para uma música soar original e falhar horrivelmente: É o puro arroz e feijão da música pop, mas um dos melhores arroz e feijão da história da música pop. Quem diria que a Chungha ia sair de um debut basiquinho de verão para uma das maiores delícias do K-pop recente? E de quebra impulsionou o sucesso da Chungha como única ex-I.O.I que deu certo, só tivemos vitórias com esse single.

38. April – Oh! My Mistake (2018): O aproveitamento dos singles do APRIL é bem baixo… Mas tipo, bem baixo mesmo. Até mesmo na esfera aegyo delas os singles são bem fraquinhos, mas no maior acerto delas elas acertaram com gosto: Pegaram um synthpop vibrante, usaram elementos que transformam a música em algo dançante ao invés de somente fofo e, com seus vocais açucarados, lançaram um dos aegyos mais memoráveis da década. pena que depois disso elas morreram né, tadinhas ninguém nunca mais ouviu falar.

39. Dalsoobin – Katchup (2019): A carreira pedante da Subin ganhou um outro rumo quando a fofa virou independente e resolveu botar um som mais radiofônico para “Katchup” (Sem deixar de soar como gatinha pedante, óbvio). A todo momento “Katchup” soa interessante, eu ouço cada elemento indo e voltando na música e pensando o que pode aparecer depois, os sussurros da Subin são ótimos e mostram que a gente pode adotar ela como gatinha hipster que sussurra pra hitar como o pessoal adotou a Billie Eilish, e o “I will katchup with you” é hipnótico. Se ela conseguir lançar alguma música esse ano, espero que ela mantenha o nível.

40. Hara – Midnight Queen (2019): Para encerrar a playlist de hoje temos Hara ressuscitando Sweetune em uma das melhores músicas do produtor e o melhor solo da ex-KARA de longe, servindo todo aquele pop disco dramático que consagrou o KARA numa única artista que estava disposta a ser uma grande diva do pop japonês. Uma pena que aconteceu tudo o que aconteceu depois desse single, mas acho que ela deixou a melhor lembrança possível para os seus fãs com essa música maravilhosa.

PS: Eu sei que estou devendo a playlist de melhores da década de vocês, mas tem uma explicação razoável para não ter saído ainda: Eu apaguei sem querer a playlist enquanto montava ela, aí chegou esses finais de semana de carnaval e eu fiquei com preguiça de montar tudo de novo. Mas agora que o fervo passou eu vou refazer e entregar o mais rápido possível.

8 comentários sobre “PLAYLIST: Best of 201x #2

  1. Midnight Queen é muito boa! E bem algo que o Kara lançaria mesmo!

    Sério que você curte To the beautiful you? Não acho uma música ruim, mas, acho bem sem graça. Na minha opinião, Wonder Girl tem pérolas escondidas que são mais memoráveis, como por exemplo: One Black Night (se não for a melhor música dela, não sei qual é), Rewind, Stop!, é Candle. I Fell You é incrível!!! Nunca me canso dessa música.

    Eu tinha me esquecido de Love Beat . Faz anos que eu não escuto essa música, mas lembro que ela não saia da playlist do meu Galaxy y. Afterschool morreu, mas morreu com um último álbum muito bom!

    Volume up foi uma das primeiras músicas do 4minute que eu escutei. Eu gosto muito! todo o conceito é bem original, e os vocais da Jiyoon nas lives são impecáveis!! Uma das poucas músicas do 4M que envelheceram bem e não soa datada.
    .Ótima Lista!!

  2. fui altamente criticada pois falei que a discografia do 4M não era tudo isso (mas que culpa eu tenho se musicalmente envelheceram mal)

    • Cara, eu era muito fã do 4m. Passei dois anos sem escutar kpop. Não passado, voltei a a ouvir e percebi que os álbuns envelheceram muito mal. É uma pena

      • eu particularmente acho que os grupos antigos da cube envelheceram mal (e olha que eu gosto) na vdd todos os grupos que gostei tenho este sentimento lol

  3. saudades das grandes gostosas fazendo o que fazem de melhor 🙁 e poc tu não confundiu às bandas no lance de paternidade não?

    • Confundi mesmo (Legal saber que ainda acho que CNBLUE e FTISLAND são a mesma bandinha de comanda de bar), valeu por me corrigir

      • de nada anjo 💗 mas eu tava toda feliz achando que era alguma fofoca que eu não sabia 🤭 (mas não te julgo de confundir ambos tem às mesmas discografias sem graça, e se envolvem nos mesmo crimes)

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