O único problema de “Sour Candy” é que ela é curta demais para uma parceria da Gaga com o BLACKPINK

Prestes a oficializar seu retorno ao pop com “CHROMATICA”, a lenda do pop/criadora do céu e da terra/guru de maquiagem/filha de Cher/messias dos gays/vendedora de calcinha/fucking Oscar winner/cantora Lady Gaga lançou hoje o grande evento do álbum: “Sour Candy”, sua parceria com o grupo de modelos que lança músicas de Kpop nas horas vagas BLACKPINK. E mais uma vez esse lançamento foi milimetricamente pensado em agradar GAYS ao redor do mundo:

Quer dizer, esse housezão safadíssimo invocando catwalks, voguings e desfiles extravagantes de drag queens com os mais pomposos figurinos vai passar longe de qualquer evento mais heterossexual que toca “Million Reasons” e “Shallow” até hoje. A divisão entre o grupo e a Gaga na música é ótima, com versos e refrão deliciosos deixando vários viadinhos sedentos para acabar com a quarentena que nunca começou para entrar numa boate e bater cabelo/fazer carão com isso aqui. Não é o house noventista mais inventivo da história (Tá longe disso), mas a música é um win/win: Para a Gaga, vai garantir um boost de streams e vendas dos Blinks que engolem QUALQUER COISA com o nome BLACKPINK (Ainda mais nesses tempos em que eles passaram mais de um ano sem música nova do quarteto). Para o BLACKPINK, a música mais fora da caixa na discografia do grupo sem a mão de ferro do Teddy dominando os singles do grupo, fazendo de “Sour Candy” uma das melhores faixas promocionais do grupo.

O único problema é que “Sour Candy” é muito curta. Tipo, curta DEMAIS para a Gaga. Músicas com menos de 3 minutos não são um problema real no geral (Pabllo Vittar fez uma carreira com músicas desse tamanho e a maioria das músicas são ótimas), mas essa música pedia um bridge glorioso que levasse a um refrão final explosivo, especialmente se tratando da Gaga que tem algumas das melhores do pop.

Sério, até um grande berro a Gaga transformou numa das bridges mais marcantes dos últimos anos. Ela sabe fazer bridges como ninguém, e foi uma pena ela não ter feito uma para essa música.

Em defesa da Gaga, acredito que ela passou uns bons 5 anos ouvindo dos seus pequenos monstros: “Volta pro pop, mulher”, “Queremos SERVIR nas baladas com suas músicas”, “Cadê as marmotas que você transforma em High fashion?” “Faz um hit POP pra gente pisar na Katy Perry” e etc., e nesse álbum ela vem fazendo tudo que seus fãs vem pedindo, e isso tem seus prós e contras. Essas músicas de menos de 3 minutos são uma estratégia bem comum no atual mercado de streaming, afinal músicas mais curtas implicam em mais streams em um dia de fãs que ficam repetindo a música loucamente no Spotify/YouTube/insira seu serviço de streaming favorito aqui, e é uma estratégia inteligente da Gaga pensando em charts, especialmente nessa parceria com o BLACKPINK que vai ter primeiras semanas bem fortes pela inclusão dos blinks (Pelo menos até sair o single que o YG prometeu pro grupo mês que vem). Mas a música estava pedindo por mais tempo de duração, e a Gaga sacrificou isso por um acumulado maior no streaming. Choices.

“Sour Candy” é uma ótima música que as boates fariam um grande proveito se não estivessem fechadas, e funciona como um entretenimento rápido (Ainda mais dentro de um álbum com tantas faixas como o CHROMATICA), mas a música seria ainda mais grandiosa se tivesse um minuto a mais com toda a ideia de bridge/refrão final que levaria todos ao orgasmo sonoro ouvindo e arrebataria a todos. Eu espero que, se houver mesmo um MV como as notinhas vem apostando, a Gaga trabalhe numa versão estendida que faça esse serviço, mas do jeito que está eu não tenho do que reclamar também (Eu sou fácil demais pras músicas da Gaga, não escondo isso).

13 comentários sobre “O único problema de “Sour Candy” é que ela é curta demais para uma parceria da Gaga com o BLACKPINK

  1. Na verdade o Teddy tá sim enfiado de penetra nessa música, mas pelo menos é só com as letras até onde eu sei. Acho que o fato dela ser curta é porque alguém da YG deve ter achado que essa coisa de música alongada num cola com o mercado asiático (se vc reparar no kpop é muito difícil achar bridges ou breaks que realmente complementem a música com o instrumental dela e não só tentem quebrar o clima pra colocar algo diferente e “agradar todos os gostos”).

    • Eu sei do Teddy no meio do rolê, estava querendo dizer que ele não é o cara que dominou a produção e etc. como de costume dos singles do BLACKPINK.

      E a música curta é puramente estratégia de streaming (Essa não é a única música com menos de 3 minutos do Chromatica e até de forma geral as músicas são menores do que o habitual pra Gaga)

  2. Só lembro da Gaga falando uns anos atrás que kpop era horrível. O cuspe veio no meio da testa.

  3. A música é boa mesmo, que nem o álbum. Uma pena ser tão curta.

    Pra mim já é a melhor música “do BLACKPINK” (vou considerar delas mesmo estando no CD da Gaga porque praticamente comeram a música toda).

    Teddy, não me decepcione, por favor

  4. eu juro que até tentei gostar etc mas o melhorzinho foi a parte da gaga que da pra fazer carão e mesmo assim, bem sofrível

    • tu frequentava o asian mixtape? pq eram bem mais “””pesados””” lá…..

  5. Pra mim a música tá horrorosa. Não dá pra fazer carão e nem se imaginar num desfile. Quando piscou acabou a música.
    Pra mim parece mais do mesmo de colaborações de asia e pop ocidental. Chama os caras, cantam umas letras sem graça sem rolar interação e acabou.

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