Hwasa é a maior mujer latina da Coreia do Sul com “Maria”

Hoje foi um dia de glória para os gays kpoppers pois, além da Sunmi, Hwasa também está de volta com seu 1° EP solo e seguindo com a série de solos que o Mamamoo vem lançando em 2020. E se “pporappippam” deixou o nível lá em cima para as grandes gostosas do dia, “Maria” não deixou por menos e formou uma ótima dupla de hinos:

Nota aleatória: Por que raios o EP se chama “MarÍa” com acento agudo no i e a faixa se chama “Maria” sem esse acento?

“Maria” tem uma letra inesperadamente dramática sobre aceitação e haters odiando a lenda (Seria Hwasa a própria Maria que sofreu mais que Jesus?), mas ela vai superar tudo isso e ter forças para seguir em frente. Eu digo inesperado pois não contava com a Hwasa lançando algo mais, hum, vulnerável (E sendo o total oposto do debut de boss bitch “TWIT”), e foi interessante ser chocado desse jeito. Estou ligado que a Hwasa é uma daquelas idols que é muito ame ou odeie na Coreia, e que bom que ela conseguiu transformar isso em uma música com uma atmosfera poderosa (E que está aí, hitando pelo país). Transforme seus haters em wons e fique rica nas costas deles.

Sobre a música, “Maria” segue com a tendência do pop atual de botar umas batidas pop ali, misturar umas batidas trap por aqui, enfiar alguma latinidade na coisa toda para dar aquele tom mais provocativo. Basicamente a RBW pegou uma demo pop e botou pra conviver com a playlist Urban Latino do spotify por uma temporada, e tivemos aí a prima latina de Goodnight Kiss. Particularmente isso não me incomoda pois a Hwasa sustenta muito bem essa canção, ela realmente tem o sangue latino correndo na veia e interpreta muito bem a música, e amei praticamente tudo ouvindo de primeira. Meu único porém fica para o break que, mesmo sendo uma delícia, me parece meio jogado de qualquer jeito, como se fosse de uma outra música mas a RBW quis botar aí porque deu vontade. Viveria muito bem sem ele na música, mas não é nada que eu não possa acostumar mais pra frente.

“Maria” tem muitos prós e poucos contras, e Hwasa tem um ótimo single seguindo o que é trendy e executando tudo com excelência. Não é aquela música 10/10 que eu sinto a obrigação de botar no topo das músicas de 2020 por enquanto, mas sinto vontade de dar uma chance e deixar ela crescer com o tempo. De qualquer forma “Maria” é a melhor coisa que os solos do Mamamoo ofereceram esse ano, e para mim isso foi um grande feito. Agora é esperar para ver como elas podem surpreender como grupo mais pra frente… Ou será que dá para encaixar um solo da Wheein antes disso?


Hidden gem: Kidding

Não foi dessa vez que deitei para um álbum do Mamamoo (O EP é bem bom mas metade dele não é lá tão memorável assim). O melhor do “María” é essa produção que o Zico deu para a Hwasa em “Kidding”. A intro no violão brincando com o ouvinte é muito legal pois quando você pensa “ai meu deus, lá vem uma midtempo de elevador” *BOOM* a chave vira e essa música ganha uma sonoridade mais smooth e alternativa, com Hwasa cantando de saco cheio qualquer coisa sobre um cara que gosta de brincar de ser amante. O que eu achei curioso é que a música é curtinha (Selo Pabllo Vittar de músicas com menos de 3 minutos), mas em nenhum momento isso me incomodou. Tudo deu tão certo e funciona tão bem aqui que a única coisa que tenho vontade é de ouvir de novo.

10 comentários sobre “Hwasa é a maior mujer latina da Coreia do Sul com “Maria”

  1. “Meu único porém fica para o break que, mesmo sendo uma delícia, me parece meio jogado de qualquer jeito, como se fosse de uma outra música mas a RBW quis botar aí porque deu vontade.”

    Concordo plenamente. Acho que botaram pra “latinizar” um pouco mais a música, só que ficou bem desajustado, enfim…

    Em todo caso, gostei. Mas não é nada do outro mundo.

    • mas eu gostei desta pelo menos, do debut eu tenho vontade de sair correndo (acho horrível) , e tipo aí ela tá zumbi? fiquei meio confusa

  2. Eu vendo isso só me vem uma pergunta na cabeça, porque o mamamoo e a empresa delas não estão no top 6 daquela pesquisa da revista atemporal, kkkk serio, me explicam, veja que excelente gerenciamento é esse clipe e a carreira de todas as solistas do mamamoo.

  3. Eu não havia gostando tanto assim dos solos das meninas do Mamamoo, vi geral deitando pra uma das membros aí, mas achava as músicas bem cara de que já havia ouvido e não colava tanto assim comigo.
    Mas devo confessar que minhas expectativas estavam bem abaixo, mas ontem tava nos vídeos em alta do YouTube e pensei “oh a Hwasa lançou o solo” cliquei e os Maria estão crescendo comigo bastante.
    É como tu disse, ela interpretou muito bem a música e sei lá, não ficou aquela coisa lugar comum latina que outros grupos tentaram fazer no kpop, só o break que ficou estranho, mas beleza.

    Ficou uma coisa bem pop e carismática. Sunmi e ela arrasaram, mostrando que não precisa inventar horrores pra fazer uma musiquinha boa.

  4. O interessante da carreira solo da Hwasa, é a identidade que ela possui. Esse MV, essa música, não me recordo de nenhuma idol que conseguiria carregar tão bem essa imagem que a bicha passou.
    Parece algo tão natural da própria, que melhora muito a experiência de consumir o material.
    Gosto que ela, nem a empresa, e por incrível que pareça o público, evitam aceitar o tanto que essa mulher é uma GRANDE GOSTOSA. É explícito a aura sensual que ela emana.
    O clipe tá belíssimo, adorei as roupas nudes, os tons terrosos, realçou demais a beleza da Hwasa.

    E real, a empresa do Mamamoo é muito boa em gerenciar a carreira das meninas, conseguiram emplacar o grupo e TODAS as integrantes em solos bons – ótimos, com sonoridade, imagem, conceitos, tudo muito bem executado.

  5. Eu estava ouvindo e até “aceitando” aquela música, mas quando começou aquela parte final e o refrão final eu senti como se estivesse em outra música e chequei até se estava reproduzindo um anúncio, mas não… Ela é bonita, clipe bonito e eu até apoiei o lacre empoderado que a mana fez se comparando a mãe de Jesus, mas eu achei a música um pouco demais para tampouco, entende?

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