O Loona só consegue lançar uma música boa no mundo invertido com “Flip That”

Hoje Loona e Kep1er fizeram seus comebacks pós-Queendom 2 e, se eu fosse uma gatinha desempregada, poderia estar servindo horrores com 2 posts para cada comeback. Como estamos em tempos de CLT e com espaço para 1 post por dia, tive que escolher quem eu comento no dia do lançamento e quem eu deixo para amanhã. Então fui olhar os charts para ver quem estava conseguindo mais buzz pós-Queendom e viralizando na Coreia como o novo Oh My Girl…

… Mas os dois grupos continuam na lama digitalmente. Porém, o Loona ainda conseguiu um #1 no Bugs! e isso aparentemente foi um grande feito que emocionou milhões de orbits no twitter, então vamos dar prioridade para as garotas do mês e ver o que o grupo entregou com “Flip That”:

Girlgroups investindo no house sempre são uma boa investida, independente da abordagem. Estou falando isso porque “Flip That” é um house bem diferente do habitual: Não é aquele single focado em homossexuais gritando yasss slayyyy enquanto fazem carão e pose numa balada para humilhar os haters, focando em uma atmosfera mais leve e fantasiosa para o grupo trazer o calor e refrescância que um single de verão tem que trazer, com vocais suaves e um MV claro e colorido. O resultado final não é aquela coisa empolgante e mágica por si só, mas é muito bom ver o Loona FINALMENTE largando o badaboom para servir atitude dos últimos anos (Que já não era muito bom e ficava cansativo a cada comeback) para investir numa música carismática e com uma melodia amigável. Tem “Hula Hoop”, mas quem liga pra single no Japão? O pessoal queria o Loonaverso sendo revivido com uma música boa e conseguiu com “Flip That”.

O problema é deixarem claro até demais que “Flip That” é uma exceção. Desde a ideia desse ser o Loona no mundo invertido até o conceito de álbum especial, tudo nesse comeback grita como algo ocasional e não me dá esperança do Loona seguir com essa sonoridade, com elas voltando com algum bate estaca étnico de atitude e pouco interessante daqui a 6 meses. Por outro lado, isso me faz aproveitar ainda mais a delicadeza e doçura que “Flip That” tem, pois sabe-se lá quando teremos algo assim como single de novo né. “Flip That” seria ainda melhor se o refrão não fosse tão repetitivo, mas não é como se eu esperasse um refrão empenhado no K-pop em 2022 também. O saldo desse comeback é bem positivo no final do dia tanto pelo Loona lembrar que é um grupo legal quanto por “Flip That” ser uma música que dá vontade de deixar tocando em loop.

“Flip That” reviveu boa parte do que me fez acompanhar o Loona com mais emoção lá no início: Uma melodia agradável e amistosa, focada em criar um som encantador que me transporta para um universo mágico, bonito e místico, com vocais doces e gostosos de se ouvir. Está longe de ser a coisa mais impactante do Loona, mas levando em conta que o grupo estava totalmente desgastado comigo na direção que elas estavam indo, esse single acaba sendo o sopro de esperança e fé na humanidade que eu precisava para aguentar essa segunda. “Flip That” é boa e algo mais “especial” que não vai ditar o ritmo do grupo futuramente, mas valeu pelos últimos 3 anos em que o Loona não era nem especial, nem bom.

8 comentários sobre “O Loona só consegue lançar uma música boa no mundo invertido com “Flip That”

  1. Eu achei ela bem esquecível. Espero que o nini tenha algo que salve-se. Tanto pontencial disperdiçado. Forças meninas.

  2. Achei fraquíssima, não parece imprimir a identidade do Loona mesmo que mágica. A única coisa que é familiar é a Olívia Hye sempre ser a sofrida nos MVS. Mas de resto achei… esquisita e açucarada até demais pra elas (não que eu goste das barulheiras anteriores).

  3. “tudo nesse comeback grita como algo ocasional e não me dá esperança do Loona seguir com essa sonoridade”

    Depende… tenho a impressão de que a BBC manteve elas lançando girlcrush atrás de girlcrush por ter percebido que era o tipo de sonoridade que estava fazendo sucesso no k-pop (e que de fato trouxe os dois maiores sucessos – ou menores flops, depende da perspectiva – do LOONA). Se “Flip That” se colocar como o maior sucesso do grupo, acho provável que a BBC decida colocar elas pra lançar novas músicas nessa pegada.

    Convenhamos que, desde que o Jaden Jeong saiu de lá, a agência já tirou o foco das pretensões artísticas e vem lançando o que acha que vai render mais dinheiro rápido. O que é uma pena, porque o apelo do LOONA era justamente ser um grupo que não se prendia a uma sonoridade específica. Torçamos pra que “Flip That” consiga mudar esse direcionamento.

    No mais, gostei muito dessa música. “That that that that that that (digimon, digimon)”!

    • Eu nem tava ligando pra esse comeback delas, porque a última bomba foi demais e larguei de lado mesmo, soltei a mão e as esperanças que elas fossem lançar.
      Surpresa com a música, e sabe o engraçado, eu curti mais o refrão e a segunda parte da música. Acho antes muito morninho, e na minha opinião deveria ter um fator repetitivo maior, não apenas o that that…digimon digimon. Mas já cai a lamuria que isso é single especial.
      PS. Gowon ficou tão linda ruiva, fada que sacrifica o cabelo e mal tem take no mv.

  4. Eu gostei dos versos, é bem animadinho, suave e traz o que uma música coloridinha pro verão pede. (Óbvio que esse conceito não chega aos pés da piranhagem de verão nível Sistar ou o pop borbulhante de verão de um red velvet).
    Porém chega no refrão, a música te puxa lá pra baixo. Ao invés de explodir em algo mais empolgante, ela parece diminuir o ritmo, esfria.
    É triste ver o que Loona se tornou.
    Eu sei que é chato ficar comparando o que elas eram no pré-debut. Mas é meio impossível isso.
    Vieram numa crescente tão criativa, envolvente e até incluindo uma lore legal pro grupo (que o comum no kpop é fazer algo chatíssimo e pedante). E então se perdem em querer fazer o que virou trend, por roupa preta, bater panela e tentar pegar os restos do blackpink.
    Ai quando chega uma oportunidade pra elas fazerem algo que trazia aquela “magia” que o grupo tinha, que pudesse valorizar essas meninas, surge um comeback com uma música tão insossa e… básica.
    A essa altura do campeonato já não espero mais que elas consigam recuperar aquela empolgação que ja tive com os lançamentos, o tempo fechou, o verão esfriou e o Loona só vai na decadência.

    • Tbm acho, no início da carreira o loona tinha uma identidade visual e sonora bem forte e única, mas dps de butterfly (msc da carreira delas aliás) elas se perderam e essa nova msc é super fraca e esquecível em comparação as músicas mais antigas delas

  5. Sinceramente, já to cansada de ser a orbit anciã chata quanto todo mundo já tá cansado de ouvir também a mesma ladainha mas simplesmente não da pra negar, o pre-debut delas foi fantástico.

    Mesmo com toda a roupagem glossificada do k-pop que procura aparar todas as arestas de um lançamento deixando ele extremamente “plastificado” e síntetico, as músicas e estética do Loona pré partida do Jaden eram muito artisticas e verdadeiras. Dava pra sentir que tinha algo ali além da vontade de arrancar dinheiro das nossas carteiras.

    Eu fiquei muito decepcionada quando vejo o padrão que se tornou uma música “boa” delas

  6. Essa música é tão morta e sem energia. Achava que agora o gp ia entrar nos trilhos e lançar uma msc bem animada e vibrante de verão, mas ao invés disso tivemos uma msc sem graça e sem vida puts 💀💀
    A do Kleber foi bem melhor dq essa.

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