Wonho está de volta com seu primeiro single album “Obsession”, e a faixa principal da vez é “Eye On You”. E eu fico feliz por ele estar fazendo sucesso com seus lançamentos , fazendo com que ele consiga comprar roupas e aparecer cada vez mais coberto sem deixar de performar como como gogoboy que faz strip tease em algum programa bagaceiro do SBT nos MVs:

A essa altura eu já entendi que vamos depender de solistas masculinos para servir conceitos sensuais provocativos e instigantes com partes íntimas sendo esfregadas na tela do meu computador, mas ainda fico com a sensação de faltar algo. Não sei, falta um mamilo pulsando, uns movimentos de gogoboy, uma esfregada mais saliente e tal. Aqui temos exatos dois frames do Wonho sem camisa perdidos num MV de gosto duvidoso com uma edição altamente questionável e poluída em pleno 2022. Qual o ponto de assistir esse vídeo se não vou ver um boy musculoso rasgando a camisa e sensualizando na minha frente? O K-pop já foi melhor e mais gratuito nesse aspecto, sabe…

… Masok, o que importa é que a música é ótima. Estou muito feliz pelo Wonho ter voltado as raízes servindo o deep house sensual que faltou no último comeback dele, combina bem com ele e com a energia de Clube das Mulheres que transmite, é muito mais hipnótico ver ele sussurrando que está com o olho dele fixado em mim e me deixa com o tesão que ele quer que eu sinta ouvindo isso. O batidão é envolvente e delicioso, e o refrão com o “I got my eye on you” sendo praticamente igual ao refrão de “New Rules” da Dua Lipa funciona muito bem. O único ponto que me incomodou foi esse efeito que botaram na voz dele e ficou rasgado demais a ponto de parecer um barulho irritante, mas nada que comprometa tanto assim o resultado final.

“Eye On You” é sensual e intensa, me dando vontade de explorar os limites que tenho com esse homem obcecado em mim. Claro que esse padrão nunca vai me comer, mas “Eye On You” me faz imaginar essa possibilidade. Esse padrão de farofas eletrônicas um estilo que combina muito bem com o Wonho, o batidão mais grave chega no ponto certo para servir toda a sedução de gogoboy do clube das mulheres que ele exala performando e, assim, ele consegue outro ótimo comeback para a carreira solo que, a esse ponto, já é bem mais interessante de acompanhar do que os tempos de Monsta X.