Em eventos parcialmente previsíveis e parcialmente surpreendentes, a MLD Entertainment anunciou ontem que Taeha e Yeonwoo estão fora do Momoland. Taeha decidiu não renovar seu contrato com a empresa, Yeonwoo segue como contratada da MLD mas vai focar na carreira de atriz, e o Momoland vai seguir promovendo como um grupo de 6 integrantes.
MLD Entertainment announces Taeha and Yeonwoo have left MOMOLAND. MLD has terminated Taeha's contract, Yeonwoo will stay w/ MLD as an actress
MLD is currently discussing with Daisy about her future w/ MOMOLAND
Eu resolvi dar continuidade a série de fatos que marcaram década no K-pop/J-pop mas tirando o “Fatos que marcaram década” do título porque a) Era uma puta breguice e b) Quero postar coisas que não marcaram a década de fato, mas deveriam ter marcado e é muito válido virar pauta aqui devido a tamanha iconicidade. Por exemplo, em 2014 tivemos a misono literalmente admitindo que a carreira estava no limbo e ameaçando a promessa de largar a música se vendesse menos de 10 mil cópias do seu último álbum de estúdio. E como 95% dos leitores vão entrar nesse post perguntando “Quem é misono?” (Os outros 5% são fãs de Koda Kumi e conhecem misono por tabela), vocês já imaginam no que deu né…
Na madrugada de hoje vários memes e piadas morreram com a recém ex-YG CL anunciando seu novo projeto “In The Name Of Love”, que consiste em 6 músicas que serão lançadas a partir do dia 4 de dezembro.
Há um tempinho aí eu vi um tweet falando sobre como os idols deviam tomar frente sobre o delicado assunto de saúde mental e falar abertamente para conscientizar mais pessoas sobre o assunto. Pois acabou que a Hyuna meio que tomou essa frente e resolveu falar que está se tratando de depressão, transtorno de pânico e síncope vasovagal desde 2016 em seu Instagram.
HyunA publicou uma carta aberta em seu Instagram, revelando que desde 2016 sofre de Depressão e Transtorno de Pânico, e mais tarde também descobriu que sofre de Síncope Vasovagal. HyunA está em tratamento médico desde 2016.
2019 não vem sendo um ano legal pro EXO, né. Teve aquela sub-unit que lançou um single trap horroroso, uns solos esquecíveis pra caralho (Com exceção de “City Lights” do Baekhyun, o único single realmente legal envolvendo o EXO esse ano), estão vendo a lenda do pop Xiumin passar umas eras no exército e ainda teve uns que se meteram naquele SuperM que nem a fanbase quis. Mas agora eles estão de volta como EXO e mais um álbum, o que empolgou muita gente e tal por ser o primeiro comeback do grupo completo esse ano, mas aí veio “Obsession” e nossa senhora…
AOA está de volta com “NEW MOON”, primeiro EP do grupo depois de um ano e meio sem lançamentos e da saída da Mina. Esse comeback meio que saiu na marra já que foi necessária uma participação consistente no “Queendom” para dar um upgrade na popularidade do grupo e obrigar a FNC a gravar alguma coisa para não perder o hype (Já que por boa vontade mesmo a empresa não parecia estar muito disposta com o grupo), mas aqui estamos com “Come See Me” e mais um farofão provando que o grupo ainda pode render muito:
Com 2019 e os anos ’10 acabando vocês estão notando que várias listas com as melhores coisas da década estão surgindo por aí, e é claro que o K-pop não ficaria de fora. A Billboard já garantiu sua publicação elegendo as 100 melhores músicas de K-pop na década segundo a redação mas, ao invés de ir para uma escolha mais previsível e likeable entre a fanbase, a revista resolveu chocar muita gente e botar uma música que, de fato, dá pra dizer que é a maior música (Ou uma das maiores músicas) do K-pop: “Good Day”, da IU.
Na última semana a internet viralizou um vídeo no qual a cantora Anitta se colocava como a pioneira de várias coisas no funk feminino no nosso Brasilzão, e isso despertou as funkeiras old school/Furacão 2000 que basicamente mandaram um “Respeita meu legado, minha filha” na fuça dela em conjunto, e acabou gerando uma discussão pesada num nicho que você leitor desse blog provavelmente não se importou por estar ocupado demais ouvindo algum grupo de coreanas que realmente quebraram tabus. Mas se botar como a inventora do funk não pegou muito bem para nossa Anitta, talvez ela possa apostar em novos nichos que não impactem tanto o povão: Isso mesmo, o K-pop. No máximo ela vai invocar, sei lá, a fúria de um monte de adolescente desocupado, mas isso pode acabar dando muita moral para nossa sensação da favela com o pessoal que é contra o K-pop e etc. Se ela quiser arriscar nessa empreitada, aqui vão alguns tópicos conhecidos entre os kpoppers que ela pode pegar pra si em algum momento e espalhar para os 4 cantos que ela foi a responsável por dar vida a eles quando ninguém mais tentou no Brasil.
Aparentemente 2019 vem sendo um ótimo ano para o Cosmic Girls. Eu digo “aparentemente” pois eu não me importo muito com o grupo e não senti nenhuma mudança drástica de popularidade na vida delas, mas as vendas de álbuns estão em uma crescente e já estão peitando grupos de 2º escalão nesse quesito, e quando (Se) as chinesas voltarem para esse grupo a situação tende a melhorar ainda mais. Essa semana elas voltaram com “As You Wish”, que segue essa tendência de alimentar a popularidade do grupo e não alimentar a minha playlist:
Um grande papel social que a 2ª geração e parte da 3ª geração de girlgroups de K-pop cumpriu foi a proliferação de grandes gostosas que frequentemente lançavam bops espivetados/safados/sensuais com shortinho lá em cima, figurinos coladíssimos no corpo e metade das coreografias sendo somente balançar a bunda de diferentes maneiras. Esse conceito perdura até hoje, mas as gatinhas trending da época hoje em dia não parecem mais tão afim de sustentar essa persona e apostar em trabalhos mais leves e sem muito apelo sensual, a julgar pelos lançamentos de Minah (ex-Girl’s Day) e Jun Hyo Seong (Ex-Secret):