Tem uma coisa no Wonho que eu acho muito engraçada: Os fãs do cantor normalmente tentam proteger o mesmo de toda e qualquer safadeza ou conteúdo que, huh, sexualiza o mesmo, normalmente batendo na tecla de que ele é um artista multifacetado e é além de um corpo gostoso. Eu não discordo desse argumento e realmente acho ele bem acima da média do solo masculino comum no K-pop… O problema é que ele mesmo faz questão de mostrar que é um cantor gostoso e com a libido lá em cima, e “Crazy” é a prova disso:
Quer dizer, “Crazy” é uma música onde ele canta que quer transar loucamente, e em metade do vídeo ele está sem camisa exibindo os seus seios fartos para o público, afinal ele não malha 16 horas por dia para esconder seus músculos por aí. Estamos cada vez mais perto de um vídeo do Wonho onde ele só dança sem camisa e dá uma exibida nos músculos com uma câmera que fica girando ao redor dele, e isso não é uma reclamação. Mas tem uma parte da fanbase mais soft dele que insiste em tratar o Wonho como se ele não quisesse todos esses comentários chamando de gostoso. É óbvio que ele tem uma personalidade além disso (Quero acreditar que sim, pelo menos), mas se ele quer vender essas safadezas no seu trabalho principal que ainda não é a conta do OnlyFans, deixa ele.
E o melhor de tudo é que a música é boa e combina com o conceito gogoboy do clube das mulheres que ele adotou para a carreira solo. É uma boa sequência de “Eye On You”, mantendo os sintetizadores pesados e provocantes que hipnotizam o ouvinte e dão certo para sensualizar e fazer movimentos pélvicos para a performance. Taemin bebe dessa fonte há anos, e acho que o Wonho pode fazer isso também. O upgrade da guitarra foi uma boa ideia que deixaram os versos bem fortes e a intro gloriosa, mas não funcionou comigo no refrão. O refrão em si não me pegou muito com esse efeito na voz dele sendo bem questionável (E irritante em um ou outro momento), mas nada muito ofensivo que eu não consiga me acostumar. Não lembro de ter elogiado os vocais dele algum dia, mas pelo menos ele é consciente e lança trabalhos que se encaixam tanto na limitação vocal quanto na proposta que ele tem como artista.
No final do dia “Crazy” é um single bem interessante para o Wonho, que valoriza tanto o catálogo do artista quanto a persona de Gogoboy do Instagram que ele tem na internet. Tem muitas coisas que me cativam na música, e embora ela não seja aquele 10/10 que uma farofa provocante pode ser, é uma música que me desperta instintos e me faz sentir mais gostoso ouvindo, então “Crazy” cumpre com o que se propõe a fazer. Para o bem ou para o mal, ser um gostoso foi a melhor ideia que o Wonho teve para seguir com sua carreira solo.
Com certeza, é minha mente extremamente poluída que fica imaginando sexualidade aonde não tem. Afinal de contas ver o Wonho sem camisa botando os músculos pra jogo, enquanto monta um touro mecânico vermelho e fazendo cara de safado é algo subjetivo 😒 essas fãs são muito delulu mesmo
Fon fon