ILY:1 e H1-KEY abalam o submundo do Top 200 do Bugs com seus novos comebacks

Na falta de coisa mais relevante e de energia para terminar a minha lista de melhores músicas de 2022, aqui estou com a pauta fácil da semana: Lançamentos de girlgroups nugu! E essa semana tivemos dois girlgroups revivendo o clássico entre crentes x gostosas dos girlgroups de K-pop, com ILY:1 e H1-KEY lançando seus comebacks no mesmo dia 5 de janeiro. Quem levou a melhor e merecia flopar menos no Top 300 do Bugs, o mais humilhante e flopado dos charts coreanos? Vamos descobrir agora:

Não acompanho muito fielmente o ILY:1, mas me parece ser um daqueles grupos nugu que quem conhece simpatiza, mesmo não sendo a favorita de ninguém. Principalmente por apostar em uma sonoridade mais dramática de adolescente vivendo o primeiro amor, é aquela grupo que aposta no conceito aegyo que já foi batido em algum momento da história do K-pop mas como hoje em dia só uns 3 ou 4 grupos nugu investem nesse conceito e meia dúzia de pessoas se importam, acaba sendo refrescante de ouvir em 2023.

Para esse comeback com “Twinkle Twinkle”, ILY:1 voltou apostando em evangelizar a fanbase com uma música adorável, fofa e sentimental com . Essa é uma daquelas músicas que entram nas playlists de “Grupos de K-pop fazendo música gospel”, com toda uma construção mais etérea e sintetizadores leves e cintilantes que poderiam ser lançados por um Lovelyz ou GFRIEND da vida. O refrão é o auge de toda essa fantasia inocente e delicada que a música cria, mas a minha parte favorita é o break depois do segundo refrão quando o instrumental dá uma pequena virada mais eletrônica, mais forte mas sem sair do conceito. No geral, uma bela música.

Já o H1-KEY foi um grupo que já nasceu atirando errado com a meio controversa “Athletic Girl” onde elas se gabavam de serem atléticas e gostosas e isso gerou uma confusão no submundo nugu. Aí teve a integrante tailandesa que estava ali para trazer a popularidade ao redor da Ásia mas acabou sendo chutada depois de protestos exigindo que ela saísse do grupo por ser cria da extrema direita militar tailandesa, e agora elas estão aí, tentando se reerguer desse 2022 meio caótico com o 1º EP do grupo “Rose Blossom”, e a faixa título servindo como single.

Enquanto ouvia essa música, “Rose Blossom” me parecia mais acompanhamento do que prato principal. Isso não quer dizer algo ruim: Eu achei “Rose Blossom” ótima, só não tem cara de single. “Rose Blossom” é uma daquelas músicas com espírito otimista que te dá uma sensação boa ouvindo, que ocasionalmente vira single de acompanhamento de algum ato da YG que está divulgando a nova bomba estourada do Teddy mas, no geral, é aquela album track confortável e despretensiosa que não é memoravelmente incrível mas também não é um desastre. No geral é outra bela canção e diferente do que temos de tendência no K-pop hoje (Não tãããão diferente, mas é uma música que tem sua personalidade).

Se for para escolher um vencedor, eu prefiro “Twinkle, Twinkle” por me atingir de um jeito mais forte e por ter mais cara de single, mas “Rose Blossom” tem seu charme e graciosidade que também faz dela uma boa música. Algum desses comebacks tem chance de estourar a bolha nugu e hitar no K-pop? Claro que não, mas são dois comebacks bem legais que qualquer apreciador de girlgroups flopados curte.

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