Janeiro é sempre uma época complicada para o K-pop uma vez que muitos artistas e grupos entram em processo de renovação de contrato nesse mês e sempre rolam notícias de não renovação, disbands e essas coisas. Há alguns dias atrás o Momoland anunciou que estava da fora da MLD, e agora é a vez da Chungha anunciar que não vai renovar o contrato com a MNH, que acaba em março:
Por um lado eu fico feliz pela Chungha, que já estava há uns bons meses lutando para tomar um justa causa da MNH metendo o pau na empresa quase toda semana por conta da falta de divulgação, promoções, lançamentos cagados (Não em qualidade, mas em divulgação mesmo) e uma queda brusca de popularidade com o povão. De fato a MNH perdeu qualquer tato de divulgação da carreira da Chungha (Especialmente depois do Querencia) e é estranho ver que eles simplesmente deixaram de fazer a Chungha ficar na boca do povo do jeito que eles faziam.
Quer dizer, “Killing Me” e o próprio “Bare & Rare pt. 1” são lançamentos que passaram batido para qualquer pessoa que acompanhe K-pop mais por alto, sendo que até, sei lá, 2020 todo comeback da Chungha era o grande evento das solistas de K-pop. Ok, acredito que a empresa na maior parte do tempo tenha se esforçado de algum jeito, uma vez que a MNH é uma empresa pequena que deve ter sido muito prejudicada pela pandemia, mas quando a principal (E basicamente única) artista da empresa fica batendo ponto na internet falando que a empresa não conseguia bancar O MÍNIMO (Que eles nem precisariam se esforçar tanto, uma vez que a Chungha é popular e tem contatos), não dá para passar a mão e não dizer que a MNH é bem incompetente. Por esse ponto, a Chungha saindo é um livramento.
Por outro lado, fico apreensivo por essa saída significar que (provavelmente) não veremos a parte 2 do “Bare & Rare”, servindo o segundo disband de um álbum da histótia do K-pop. Dizem que esse rompimento da Chungha com a MNH foi amistoso e saudável, a carreira dela não será prejudicada por algum tipo de interferência da empresa ou coisa do tipo, mas me parece que esse álbum vai acabar no mesmo limbo do “End Again” da Gain, que teria sua segunda parte lançada mas acabou ficando só na promessa porque a Gain estava bem doente e passando por diversas crises, anunciou um hiatus de anos e aí qualquer timing para o lançamento já tinha passado.
Embora a Chungha não esteja passando pelo que a Gain passou, sair da empresa é basicamente ter seus projetos engavetados ou lançados de forma ainda mais porca (Tipo a Ailee quando lançou “Room Shaker” e o “Butterfly” sem qualquer apoio ou grande investimento da YMC porque ela já tinha decidido não renovar contrato também). E a parte 2 parece ser bem promissora sendo toda em inglês e com uma faixa em espanhol servindo latinidades e homossexualidades… Mas enfim, nem sempre nós gays vencemos né. Com sorte o pen drive para nas mãos de algum coreano safado e ele vaze o projeto por conta própria.
Foi noticiado que a partir de março a Chungha vai cuidar da carreira por conta própria, o que pode significar que ela vai seguir carreira como artista independente ou só que ela deve procurar uma nova agência que dê mais liberdade para ela poder trabalhar. Em qualquer um dos casos eu desejo sorte para a cantora, pois ela ainda é jovem e tem potencial para voltar a ser querida e viver um novo auge nos charts coreanos. Já a MNH tem um boygroup aí (Que inclusive debutou HOJE, junto coma Chungha falando que vai bater perna) e bem, o que dá para dizer é… Sei lá… Boa sorte para esses meninos né. Se nem a Chungha a MNH conseguia divulgar direito, quem dirá um boygroup de novatos.
Espero que ela consiga se reerguer e continuar lançando bons bops.