Fechando a sequência de posts envolvendo o comeback do LE SSERAFIM (Falei muito delas nesse início de mês né), temos a review do 1º álbum de estúdio do grupo “UNFORGIVEN”, uma review que foi financiada através do pix gostosíssimo da Maria Eduarda, que falou que já ouvi coisa pior do (Censurado) para falar aqui, então posso muito bem comentar o álbum novo das Serafinas que não é tão ruim quanto. Então, hora de falar desse que é o álbum feminino mais vendido do Hanteo em 1 dia. Será que merece essa marca ou as tartarugas vão sofrer muito quando botarem o CD para tocar no fundo do mar? Vamos descobrir isso agora:

Artista: LE SSERAFIM
Álbum: UNFORGIVEN
Lançamento: 01/05/2023
Gravadora: Source Music
Nota: 74/100
Quando ouvi o álbum pela primeira vez eu pensei “Nossa… puxado né”. Reciclar material para encher full album não é a coisa mais incomum no K-pop, mas botar as reciclagens NO INÍCIO do álbum foi uma escolha… Ousada, no mínimo. Entendi a ideia do “UNFORGIVEN” fechar a trilogia de debut (Jesus o K-pop ainda nisso de trilogia) mas, quando foram para a execução, o negócio não dá certo. Especialmente pela escolha de trazer as intros para o álbum quebrando todo o fluxo do mesmo, com o trabalho basicamente se introduzindo 3 vezes. Isso me lembra o QUERENCIA, que foi construindo um álbum com 4 EPs e várias interludes para ligar tudo, mas o álbum da Chungha assume isso e executa de forma bem mais interessante (Embora igualmente cansativa). Já o LE SSERAFIM tentou fazer tudo funcionar como uma unidade coesa e consistente… E não deu certo.
O problema não está nas músicas: A maior parte delas é muito legal. O aproveitamento dos singles não é muito bom comigo e tem uma ou outra inédita que não fez muito por mim, mas eu curti muito a maior parte das músicas que o grupo entregou aqui. O LE SSERAFIM meio que se promove como grupo de performance e as melhores músicas do UNFORGIVEN transmitem bem isso, mas o que incomoda mesmo é a estrutura: O álbum começa, passa um momento e começa de novo, passa umas músicas e ele começa DE NOVO até deslanchar no material inédito. Existem muitas músicas potentes nesse álbum, mas a montagem e tracklist do álbum não valoriza isso, deixando cansativo de ouvir.
Individualmente, o “UNFORGIVEN” tem vários destaques tanto nas músicas já lançadas como no material inédito, mas o conjunto acaba não empolgando tanto. Poderiam ter segurado mais uns 2 meses para fazer um full album com material todo inédito ou até mesmo lançar só como um EP que seria uma experiência muito mais empolgante, mas é o que temos. De novo, entendo que eles optaram por fazer do 1º álbum do LE SSERAFIM o encerramento para a trilogia de estreia do grupo, finalizando essa etapa árdua e conturbada que foi a fase rookie do grupo, e simbolicamente isso é uma graça, mas na prática acabou deixando o álbum com a impressão de que não devia ser um álbum, e o que devia funcionar dentro do conjunto acaba parecendo que só enche linguiça para venderem um CD mais caro na praça.
Faixa a Faixa
O álbum começa com a primeira intro “The World is My Oyster”, em sua versão 2023 pois temos que queimar as lembranças de Garam até mesmo na intro. O batidão é lacrativo e a letra em três idiomas para incluir a analfabet- quer dizer, diva Sakura Miyawaki é incrível. É uma intro ótima, mas tem mais DUAS intros nesse álbum e isso faz a existência dessa música nesse álbum totalmente irrelevante. Depois, a versão sem Garam de “Fearless”, uma música que não sou muito fã. Entender a proposta do LE SSERAFIM como grupo de performance valoriza a faixa pois assistir as apresentações dessa (E de todos os outros singles do grupo) é sempre um entretenimento, mas isso não faz “Fearless” ser relevante por si só. O baixo é gostoso, mas a música ficar SÓ nisso com os vocais mais sussurrados é entediante. XG fez melhor que elas. Para terminar as lembranças do 1º EP temos “Blue Flame” metendo a última bicuda na Garam, com o número disco provocativo e dinâmico que nunca tinha parado para prestar atenção mas nossa, é bem gostosa de ouvir.
Fim do revival do 1º EP, hora de reviver o 2º EP do grupo. E para isso, a segunda intro “The Hydra” traz mais idiomas, mais batidão de desfile de moda e mais lacres para homossexuais. Só me dá muita agonia as repetições do ANTIFRAGILE no maior estilo livre com . “ANTIFRAGILE” é o single do 2º EP e nossa, que single delicioso. É uma das minhas músicas favoritas do ano passado, a latinidade mais suja e agressiva foi um diferencial interessante e impactante para esse single, sendo marcante na minha playlist e nessa geração do K-pop como um todo. Por fim, temos “Impurities” que foi uma fan favorite muito forte na época do lançamento e até vídeo especial ganhou, sendo um R&B anos 2000 elegante e bonito de ouvir. Particularmente eu prefiro “No Celestial” por ser rockeira e gótica e “Impurities” acaba perdendo um pouco de força dentro desse álbum (Ela é melhor de ouvir dentro do EP), mas é uma boa canção.
E agora vamos para o material inédito do álbum, e para isso temos MAIS UMA introdução, “Burn The Bridge”. Uma intro com tempo bem maior que as outras intros do álbum e 92% do catálogo de músicas da Pabllo Vittar, mas ainda é uma intro. Essa é a intro mais intro do álbum, começa no violão, vai ganhando elementos eletrônicos até a guitarra dominar o instrumental, e os mesmos truques das outras intros também aparecem aqui. “UNFORGIVEN” é a faixa principal do álbum, e o que eu falei no post do comeback se repete aqui: Ela tenta DEMAIS ser descolada, legal, quebrar tabus e etc., mas entra em algum ponto morto e a música simplesmente não empolga o suficiente. Hoje eu acho que é mais pela música não ter funcionado comigo do que pela música ter algum problema ou ser ruim, mas fato é que o álbum entregou coisa bem melhor e esse single acaba sendo totalmente apagado.
“No Return (Into the unknown)” é uma ótima faixa, cheia de energia e vibração em uma faixa divertidíssima e com uma pegada mais retrô que faz a música ser quente. Me lembra “Cherry Pop” do AOA em vários momentos e essa é uma das minhas album tracks favoritas do K-pop, então isso é um baita elogio para essa música, que poderia ser um single de verão de tão vibrante e descolada que ela é. Mas o grande destaque desse álbum (E uma das melhores músicas do ano) é “Eve, Psyche & The bluebeard’s wife”. Toda a aclamação em cima dessa música eu já falei em outro post e provavelmente a Ajayll desgostaria dessa música como desgostou do álbum novo da Beyoncé, mas isso aqui é um lacre homossexual que estou obcecado desde a primeira vez que ouvi.
A seguir temos duas músicas que são meio fillerzinhas: “FEARNOT (Between you, me and the lamppost)” é uma música da Taylor Swift que o LE SSERAFIM lançou para os fãs e isso é tudo que tenho a dizer dessa música, e “Flash Forward” é descrito como um “Social Media Pop” (lol) mas, na prática, é um número disco bem familiar com o que absolutamente todo mundo investindo em pop disco vem lançando, não sendo ruim mas definitivamente não é a melhor coisa que você vai ouvir aqui. Felizmente “Fire In The Belly” dá o gás final para o álbum, trazendo toda a latinidade e despretensão de um pop latino atrevido, refrescante e carismático para animar qualquer festa. O álbum em si foi uma jornada que pareceu bem maior do que realmente é, mas “Fire In The Belly” foi um ótimo encerramento que me deixou feliz no final do “UNFORGIVEN”.
Concluindo…
Como álbum, “UNFORGIVEN” entrega um ótimo EP. Tem músicas que já foram para minha playlist e acredito fielmente que essa experiência seria bem melhor se fosse de fato um álbum, com tudo inédito e tal, pois o que vimos no material inédito é sólido, só é uma pena que as escolhas erradas da Source Music para esse projeto deixaram o “UNFORGIVEN” mais instável do que álbum do que ele é quando escutamos as músicas no repeat.
Esse post foi patrocinado pela Maria Eduarda, que me deu um gostoso pix para fazer esse post para comentar sobre o 1º álbum de estúdio do LE SSERAFIM. Se você quiser ajudar esse blogueiro a pagar as contas em troca de algum post safadíssimo sobre algum trabalho do asian pop ou só quer agradecer pelo tempo que dedico servindo entretenimento de qualidade para a fanbase, pode mandar um PIX com o valor que seu coração achar que eu mereço para a chave: dougielogic@gmail.com. Você também pode seguir o Pop Asiático,jpg no twitter (@popasiaticojpg).
“Sakura analfabeta”? “tartarugas sofrer comendo o album”?
isso tudo é inveja sua já que as divas são #1 de sua geração no japão
esse blog tem cara de ser todo escrito por um blackjack já que todo fã das 4 trabucos da yg não conseguiram ser #1 em lugar nenhum, na coreia? pisadas pelo snsd e pela taeyeon hoje, no japão? esturricadas pelo kara e tbm pelo snsd, sobrou os eua, mas o kpop era tão nichado na epoca desses 4 dinossauros que nem assim alavancou a carreira delas
eu recomendo pro dono desse blog e para todos os fãs dessas bruacas aceitarem logo que o 2ne1 foi o #3 de sua geração e ponto final
um grupo que tudo que tinha na carreira era streams no melon pra no final ter turnê menor que o snsd e kara tanto em questão de lucros quanto em questão de público, parem de se doer pq nem pra comemorar os 15 anos o 2ne1 volta, e se voltar vão flopar muito visto que park bom, CL e minzy não são NINGUÉM na coreia hoje, tanto que a dara nem tenta mais
e parem de pagar de edgy na internet atacando os outros grupos, isso não vai fazer o 2ne1 mais relevante que alguém, única que é lembrada ali no meio é a park bom por ser uma boneca inflavel que canta e cheira pó, dito isso lesserafim rainhas e donas do japão, 2ne1 nem top2 de sua geração em porra nenhuma
Sai do fake kdan. O dono desse site nem sabe quem é 2ne1.. ele só escuta periféricas coreanas, nugus da segunda geração com demos do brave brothers e aposentadas japonesas que são inimigas da lee hyori. Ele só falou o óbvio… é um bom EP mas não faz o menor sentido isso ser um full álbum. Vai dar stream em unforgiven pras gatas sairem do eterno 2 e para de encher o saco de gente que nem liga pros crimes da sakura.
Quanto texto você acha que alguém vai ler?
mortooooo queria saber o que o 2ne1 e o snsd tem a ver com o post KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
a bicha mais chata do rolê.
adm entrou na mente da fearnotkkkkkkkjjjjj calma boi
A bíblia pra ficar defendendo mulheres milionárias que nem te conhece de uma brincadeira de um blog brasileiro kkkkk
thanks
🙂
a fearnot tiltando nos comentários kkkkkkkkkkk adm entrou na mente
Isso seria bom como tirando as 2 fillers inéditas, relançar fearless sem a Garam meu Deus kkkk que vergonha, a intro, a música meio house, no return, fire in the belly tava ótimo o resto pode ir pro lixão.
Isso aqui daria o melhor mini da carreira delas mas como álbum… fraco.
E essa pataquada de trilogia? Cara a source é patética, como se qualquer um não percebesse que inventaram essa porra de “é tudo parte de uma trilogia, é relacionado” 45 minutos do segundo tempo. “Ah mas o textinho no final” botaram qualquer coisa e depois só arranjaram um jeito de conectar porcamente porque os 3 lançamentos não tem nenhuma consistência tirando o uso quase excessivo da cor preto. Só decidiram mandar essa trilogia porque antifragile hitou senão nem mencionavam de novo (como foi com fearless).
Bom, terminando o meu rant de centavos, eu acho que sai satisfeito desse lançamento, mesmo sabendo que tem muitos problemas, pois no final as serrafinas entregam uma performance fantástica sempre e Eve Psique e seila mais oque é muuito boa