Tem um meio-brasileiro cantando uma demo boa da SM no Japão no novo single do WOLF HOWL HARMONY “Frozen Butterfly”

O querido que manda pix pra falar de boygroups segue me mandando pix para falar de boygroups, então fazer o que né?! O mais novo investimento foi para falar desse WOLF HOWL HARMONY (Por deus que nome cafona), que tem como trivia um integrante meio-brasileiro na formação, GHEE, o que normalmente é algo que as fanbases gostam de sair anunciado em todo canto mas eu só fui saber disso com o pix do moço. O grupo lançou no dia 14 o seu 2º single “Frozen Butterfly” (Por deus que nome cafona), e é mais um ótimo trabalho saído dos corredores da EXILE TRIBE:

Não ironicamente dá para ouvir umas 5 demos da SM Entertainment emulando pop/hip hop de boygroups americanos dos anos 2000 aqui. Consigo ouvir o SHINee cantando essas demos, inclusive, e isso é um elogio. É até estranho a própria SM não investir nesse estilo de música anos 2000 para seus boygroups atuais aproveitando a onda do Pop Y2K na atualidade, acho que o mais perto que tivemos disso foi o cover que NCT Dream fez de “Candy” do H.O.T e Spicy do aespa (Dando uma forçadinha, pois essa é mais pra segunda metade dos anos 2000 do que da primeira). Azar o deles, pois tem muita gente lançando e se dando bem nessa pegada.

Tudo é deliciosamente nostálgico em “Frozen Butterfly”, desde os visuais, cenários, violinos e graves do instrumental, até a interpretação mais melódica porém cheia de SxWxAxG e atitude está presente. Se você cresceu com grupos como Backstreet Boys ou NSync vai saber do que estou falando, e que bom que isso tudo está encapsulado tão bem nessa música. Acho que a única coisa que não curti tanto assim foram as transições que não são tão sutis nem bruscas o suficiente, dando uma quebrada de ritmo que não achei tão legal de primeira mas não é tão difícil de acostumar. Além disso, as partes são tão boas que as transições acabam virando um detalhe.

A LDH/EXILE TRIBE segue mostrando que está mais antenada com as tendências globais do que a gravadora média japonesa, o que sempre faz os grupos da empresa se destacarem dentro do J-pop. “Frozen Butterfly” é outro exemplo muito bom disso, uma ótima pedida para quem curtiu “Midas Touch” do KISS OF LIFE e queria um boygroup revivendo a magia do pop da virada do milênio. Também tem um brasileiro no grupo, e eu sei que vocês gostam de dar audiência para qualquer coisa na Ásia que tenha brasileiro envolvido com exceção da Meisa Kuroki (Ela é só 25% brasileira mas finge gente pelo amor de deus). E é aquilo: Se eu que não acompanho boygroup estou elogiando e recomendando, então acho que vale você dar o play.

9 comentários sobre “Tem um meio-brasileiro cantando uma demo boa da SM no Japão no novo single do WOLF HOWL HARMONY “Frozen Butterfly”

  1. o Japão tem cada vez mais expandindo o mercado deles e deitando pras tendências globais, se as empresas continuarem a investir nisso vai dar mt certo!!

    • Acho que se investissem em fazer uma nova geração de divas pop aproveitando a onda y2k,iria dar muito mais certo que tentar se camuflar como grupo de Kpop.

  2. curiosamente essa empresa já debutou outro idol metade brasileiro chamado Ryusei Matheus kkkk eu não acompanho mas tinha visto no xwitter um tempo atrás e achei que seria o grupo dele quando li o título! pelo visto estão empenhados em angariar fãs brasileiros pros grupos deles pois sabem que o pessoal aqui é meio obcecado por qualquer idol com alguma conexão com o cusil promovendo na Ásia ou então é só um resultado da alta taxa de imigração brasileira no Japão nas últimas décadas tendo seus resultados agora e os nipo-br estão se fazendo mais presentes na indústria de entretenimento deles (acredito mais que seja a 2° opção pois não acho que o J-pop se importa o suficiente e esteja tão engajado assim com tendências e fandoms online internacionais mas eles até que tão tentando ultimamente eu acho..)

    • Acho que as gravadoras japonesas se importam sim. Depois que levaram uma rasteira do cápop,estão tentando se reconstruir e tentar buscar alguma atenção internacional(claro que a pandemia também ajudou em certos quesitos). Só acho que eles investem no cavalo errado.

  3. Japão como sempre investindo no cavalo errado. Depois se perguntam pq a economia não cresce desde os anos 90…
    Ao invés de virar uma cópia barata de cápop,invistam em fazer uma nova geração de divas pop com essa renascença do y2k que vai dar muito mais certo. Uma Koda Kumi ou Ayumi Hamasaki hoje em dia não ia ter grupo de Kpop que batesse de frente(até pq não há mais nenhum grupo que tenha conseguido o mesmo nível de sucesso que o BTS e o Blackpink tiveram em seus auges,e nem adianta forçar payola da hybe pq ninguém conhece lesserafim ou newjeans, gente) e dava pra recuperar os anos que perderam estagnados.

  4. eu fui pesquisar pra ver quem era este GHEE (pq sou fofoqueira) e acertei kkkkkkk mas o detalhe mas avulso foi que marcaram quais membros pegaram covid kkkkkkkk tipo precisava kkkkkkkkk

  5. O legal dos grupos do EXILE Tribe (quer dizer, do pouco que eu conheço deles) é que eles conseguem acompanhar as tendências do momento e ao mesmo tempo manter uma certa identidade sonora. Essa música, por exemplo, tem um “fundinho” de J-pop da avex, e isso ficou muito legal (por mais bolas fora musicais que a avex tem dado com outras figuras do seu catálogo).

    Isso me lembra quando a Capcom contratou o EXILE pra gravar a música de abertura do Street Fighter IV e os gamers nerds fizeram o maior escândalo, dizendo que era um desrespeito pra franquia Street Fighter colocar um boygroup pra gravar a música, que a música tinha ficado um “lixo”, a ponto de no Super SFIV terem trocado a música do EXILE por uma trilha mais convencional… pra, anos depois, alguns dos reclamões acabarem admitindo que acharam a música do EXILE melhor (eu gosto das duas músicas, então não foi um problema pra mim).

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