Até a yassificação mais fraca do Apink rendeu um bop para emocionar os gls com “Dilemma”

Apink está de volta com o álbum especial “HORN” e com Naeun, que honrou com a palavra e participou do álbum mesmo não fazendo mais parte da empresa do grupo. Comeback do Apink é sempre recheado de expectativas comigo pois elas estão dispostas a serem as maiores mulheres viado do K-pop com seus hinos para minorias, e mesmo “Dilemma” não sendo aquele hino que arrebata homossexuais para o paraíso, ainda temos um ótimo trabalho para apreciar:

“Dilemma” é o single mais fraco da yassificação do Apink, muito por conta do refrão que parece deslocado do resto da música. Mais especificamente, os “Dilemma dilemma” que abrem o refrão são bem estranhos de primeira e não levam a música para onde eu queria que levasse. A segunda metade é melhor, mas me incomodou um pouquinho a repetição da coisa toda (De longe o refrão menos inspirado do Apink em anos). Claro que não é uma coisa extremamente desagradável e foi questão de ouvir mais vezes até me acostumar e achar bem bom, mas sinto que poderia ser bem melhor também.

O resto da música é bem legal. O pré-refrão na guitarrinha é uma delicinha, os sintetizadores dos primeiros versos são elegantes e seguem muito bem o que o Apink vem fazendo desde 2018, e a segunda leva de versos mais misteriosa e seguida com o break é ainda melhor, deixando “Dilemma” ainda mais aliada dos gays. O refrão final sem os “Dilemma” funciona melhor também, pois o instrumental é muito gostoso e dançante, combinando a energia mais dinâmica de “Eung Eung” com a vibe mais sentimental de “I’m so sick”. Na prática “Dilemma” não traz algo exatamente novo nem mesmo para o Apink mas eu gosto muito desse estilo atual das meninas, então não tenho motivos para reclamar disso.

“Dilemma” é mais um acerto do Apink como moderadoras do Lana Del Ray VEVO, servindo um synthpop glorioso para os gays se esbaldarem em qualquer buraco LGBTQIA+. Só faltou mesmo um refrão mais catártico, algo que me levasse ao próximo nível para eu ter certeza que será um dos grandes bops de 2022, mas é questão de tempo até eu engolir e aclamar como se fosse a melhor música da história pois simpatizo muito com o Apink hoje em dia e essa fase de madrinhas dos gays delas só vem trazendo coisa boa.

7 comentários sobre “Até a yassificação mais fraca do Apink rendeu um bop para emocionar os gls com “Dilemma”

  1. Que saudades do meu Apink. Ano passado foi o aniversário de 10 anos do grupo e não teve nada por conta de uns escândalos falsos de bullying que fizeram a Chorong entrar em hiatus por um tempo, e com a Naeun saindo da Play M (atual IST) eu já havia perdido minhas esperanças de um comeback, então ver elas de volta aqueceu meu coração.

    Não sei se foi o efeito saudade, mas eu amei Dilemma e vou ouvir o álbum também. O último álbum lançado por elas foi em 2016, a tentativa meio fracassada de vender uma nova imagem para o grupo antes da ‘yassificação’ oficial, mas também é um álbum muito bom. Acompanho o Apink desde sempre e o único grupo que me faz voltar pro K-pop, então estou muito feliz com essa volta.

  2. Eu dei uma estranhada valendo na primeira ouvida, quando chegou o refrão. Agora tô aqui totalmente cadelizado por elas (mais uma vez) ouvindo essa delícia como se não houvesse amanhã.

  3. Tentei ouvir várias vezes para ver se descia, a parte do “ dilemma dilemma “ realmente fica na cabeça, mas não como uma coisa boa, mas sim como uma música irritante infantil. Fui tentar ver o dance practice, pq as vezes tem uma coreografia bem legal que salva e vitaliza no TikTok. Mas nem isso cara, não teve nada de emocionante, óbvio que elas dançam com confiança e bem, mas até mesmo ótimas dançarinas precisam de uma dança apresentável para fazer um trabalho bom. Maior decepção esse comeback.
    Apesar delas terem ido muito mal nos charts coreanos, espero de coração que elas consigam algum win, pq será triste se nem isso elas conseguissem …

Os comentários estão desativados.