Um post de J-pop com Kato Miliyah, Koda Kumi, FEMM, Aimyon, FAKY e outros

Saiu muita coisa no J-pop esses dias que acabam passando batido nesse blog pois não tenho esse tempo todo para acompanhar duas indústrias e vocês preferem me ver xingando a mais nova tranqueira de um girlgroup nugu de K-pop do que enaltecendo alguma velha japonesa. Mas hoje é dia de fazer a limpa e dar uma olhada em alguns lançamentos que o J-pop socou, que estão longe de serem os mais relevantes (A onda por lá agora é a soundtrack do novo filme do One Piece) mas chegaram até os meus ouvidos e acho que vale dar uma comentada:

Miliyah – Kill My Love

Miliyah segue floodando músicas a rodo para um futuro álbum de estúdio (Essa já é a QUINTA música da bicha esse ano), mas aparentemente “Kill My Love” é a aposta desse projeto já que, dessa vez, até MV ganhou. Num primeiro momento eu pensei “Dancehall em 2022? Miliyah já foi mais antenada nas tendências”, mas como o K-pop já largou dessa há uns 2 anos e a Miliyah é a minha cantora japonesa preferida, foi fácil acostumar e curtir o que ela entregou aqui. No final do dia “Kill My Love” é uma faixa bem legal e, comparando com os outros singles desse ano, ela fez bem em investir nesse single por ser a faixa mais friendly com o que costuma fazer barulho no TikTok, então fica minha torcida para que a diva viralize e consiga um hit (Não vai, mas não custa sonhar né).

Koda Kumi – Wings

Acho que boa parte das 50 pessoas que ainda acompanham a Koda Kumi estão aqui pela Kodão servindo cachorrada em um farofão de gosto duvidoso, então uma baladinha emocionante e vocal acaba se perdendo no front de singles recentes dela para os gays de twitter que são fãs dela (Mesmo que faixas como “Wings” sejam o que cola com o japonês médio). Quanto a música, eu tenho certeza que já ouvi a Kumi e outras 35 cantoras no Japão cantando “Wings” antes, mas é inegável que a Kumi é uma excelente vocalista e valoriza demais faixas mais lentas e melosas como essa. Não é nada demais, mas foram 4 minutos agradáveis na minha vida.

FEMM – The Six

Eu queria ter amado dessa aqui pelo instrumental que achei maravilhoso, mas o jeito que processaram esse refrão me deu muita gastura e acabei achando a coisa toda… barulhenta. Parece o tipo de coisa experimental pra bater a vibe nos maiores bueiros hyperpop da comunidade queer mas ouvindo aqui no conforto de casa é meio demais, sabe? Talvez em um momento que estiver mais HYPER eu dê outra chance para essa música.

FAKY – Choco Fudge

Já essa daqui é só chata mesmo. FAKY está para lançar seu primeiro álbum de estúdio em 10 anos (!!!) de carreira e o orçamento para esse vídeo parece ser 100 reais maior que o habitual para o grupo, mas a música simplesmente não tem um ponto alto. Tudo em “Choco Fudge” é feito para ser um popzinho constante e inofensivo, e infelizmente isso só me deu muito sono ouvindo.

Aimyon – 3636

Aimyon lançou um novo álbum no Japão essa semana, e “3636” é o single que a fofa lançou para promover o mesmo. E eu não sei se tenho muita má vontade com essa nova vertente pop que a atual geração de cantores japoneses vem vingando no mainstream ou se a Aimyon que é bem meia boca no que faz, mas “3636” é praticamente mais uma emulação de música da YUI que é agradável de deixar tocando de ambiente em algum estabelecimento mas não me dá nenhum sentimento ouvindo. Não que eu espere alguma mudança muito drástica na carreira da Aimyon a essa altura (Músicas como “3636” deram uma carreira para ela, pra começar) mas sei lá, parece que metade dos singles que ela lançou são a mesma música.

Ieiri Leo – Lemon Soda

Falando em emulações da YUI, Ieiri Leo também está de volta com o seu pop/rock de sempre mas com um charme de música country para dar uma diferenciada na coisa toda. O que destaca essa música é que, como a Leo canta com mais emoção e vivacidade, a música acaba sendo mais marcante na minha playlist do que um pop/rock comum.

lol – Fever Fever

Eu não sabia nem que o lol estava vivo até o @punksnowflake me marcar no twitter falando que seria o sonho dele comentar algo deles, então foi uma surpresa saber que eles já lançaram umas seis músicas só esse ano. A última dessas músicas é “Fever Fever”, que tem um refrão gostoso e um instrumental agradável mas, no fim do dia, não vai me fazer lembrar que o lol ainda está vivo.

Queendom – Ciki Ciki Bam Bam

Só pela thumbnail você vai saber que estamos diante de uma explosão de cores, coreografia cafona, visuais esdrúxulos, tela verde deplorável e uma música que cheira a mofo… E por isso mesmo essa é a melhor música que essa pequena lista tem a oferecer. Uma das alegrias de acompanhar J-pop são essas músicas que não tem medo de ser feliz e executam isso da forma mais exagerada possível, pois isso dá toda a magia e irreverência que 99% do K-pop acaba não tendo em comparação. Quer dizer, que girlgroup hoje em dia a audácia de lançar “Ciki Ciki Bam Bam”? Nenhum né.

6 comentários sobre “Um post de J-pop com Kato Miliyah, Koda Kumi, FEMM, Aimyon, FAKY e outros

    • Eu SIMPLESMENTE amo essa música, top 1 R&B asiáticos lançados esse ano!! (E eu nem acompanho VPop(?) )

  1. aaaaa obg Dougieeee <3
    a avex nunca promove os singles digitais do lol igual ela faz com os físicos, a maioria nem MV ganha 🙁 mas em Outubro eles vão lançar álbum novo, então capaz de vir mais coisa ainda
    O Queendom é na vdd uma unit composta pela moca e hibiki do lol, Akina e Taki do FAKY e a Maria Kaneya do GENIC, o que deixa esse conceito estranho mais bizarro ainda, considerando o que cada grupo normalmente lança, mas enfim, a música é pra abertura do anime Paripi Koumei.

  2. É tão estranho ver as FEMM agindo como pessoas normais, e não como pessoas fingindo ser robôs fingindo ser pessoas…

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