O que aconteceu em 2022: A 2ª geração

Me mandaram um pix bem gostoso um dia desses para falar e aclamar a 2ª geração do K-pop, e como ela é superior as outras gerações. E embora eu concorde com isso, não é do meu feitio humilhar as outras gerações do K-pop pois, acima de tudo, a 2ª geração foi a geração mágica que eu vivi a minha adolescência e cada geração tem a sua legião de adolescentes insuportáveis para chamar de favorita. ENTRETANTO, em 2022 tivemos uma série de reuniões e apresentações de grupos velhos daquela época da indústria que ativou a nostalgia de todos nós homossexuais de meia idade, e isso gerou 3 comebacks dos mais lendários grupos do K-pop, então essa retrospectiva vai servir para lembrar 3 grupos que saíram do caixão do hiatus e voltaram com música nova para alegrar todas as senhoras da fanbase. Espero que isso alegre e seja suficiente para quem me mandou o pix.

O primeiro retorno de anciãos da 2ª geração em 2022 foi o Big Bang, que passou 5 anos longe pelo hiatus dos integrantes cumprindo o serviço militar e voltou esse ano com uma das músicas mais letárgicas do K-pop esse ano e uma espécie de “nova despedida” do grupo com “Still Life”. Depois disso, o Big Bang voltou a dormir como marca e o T.O.P anunciou que estava fora da YG Entertainment (E acho que a vontade dele é de sumir do planeta terra também) e o pessoal ali vai seguir com carreiras solo (Taeyang já anunciou o dele para o ano que vem). Isso não quer dizer que o grupo acabou, mas “Still Life” é um claro sinal de que uma música nova do grupo vai levar muito tempo para acontecer.

O Big Bang é um grande grupo do K-pop. Mas grande MESMO, um dos grupos mais impactantes, o grupo pop com mais hits na Coreia e é referência e influência para todo santo boygroup. Até mesmo esses grupos mais novos onde os integrantes mal devem ter vivido o auge do grupo tem o Big Bang como referência pois as empresas querem ter um novo Big Bang para eles: Um grupo descolado com visuais legais que conquista todos os públicos na Coreia. Prova disso é a música ter voado para o topo dos charts e ser um dos grandes hits de 2022 mesmo com tanto tempo longe dos palcos. É um grupo com o público fiel que todo grupo de K-pop quer ter.

Aí, em julho, o SNSD acabou com metade do acervo de piadas desse blog reunindo as 8 tias da cantina da SM para lançar o álbum de 15 anos do grupo “Forever 1”. A reunião de 15 anos do grupo era meio, huh, previsível e eu já falei algumas vezes que aconteceria, as meninas estavam em bons termos com a SM e com vontade de fazer essa reunião acontecer. Claro que ver os fãs não admitindo que o grupo estava morto esse tempo todo me divertiu por uns bons anos, mas foi legal ver o SNSD voltando também.

“Forever 1” traz toda a imagem e essência de “girl next door” que fez o nome do SNSD ao longo dos anos, sendo as vizinhas que todo coreano queria ter. Aquela energia adorável e carisma apaixonante foi transmitida mais uma vez para dar um abraço aos fãs com uma música pop aconchegante e cheia de ternura. É uma música para os fãs, o que não conversa muito comigo mas entendo os Sones ficarem mais emocionados pois é uma celebração ao grupo e todo o amor e união que os fãs dão para elas esses anos todos.

Por fim, tivemos agora no final do ano o retorno do KARA, que também comemorou 15 anos de carreira com “MOVE AGAIN” e a faixa título “When I Move”. Essa reunião foi meio inesperada desde as tradicionais fotos comemorativas do grupo lá no meio do ano, onde Youngji posou junto com Nicole e Jiyoung para comemorar os 15 anos de KARA, e isso se estendeu as promoções do álbum, onde o KARA voltou a ter sua clássica formação de 5 integrantes depois de quase uma década e, pela primeira vez, Jiyoung, Youngji e Nicole lançaram um trabalho pelo KARA juntas. Além disso rolou um tributo a Goo Hara, que está muito feliz vendo todo esse evento acontecer.

E “When I Move”, diferente dos outros singles desse post, não tem nenhum caráter de celebração mais emotiva e é puramente uma farofa dançante que o Sweetune poderia lançar no auge do grupo em farofas como Mister e Step. Na verdade, a parte de celebrar a história do grupo está na energia animada, colorida e rebolativa que “When I Move” revive dos melhores singles do grupo, como se elas estivessem voltando pra valer e com fogo no olhar para bater de frente com as novinhas com uma farofa bem homossexual e muito carão. “When I Move” é de longe a minha música favorita do post, e tem uma vaga garantida no meu Top 100 de músicas de 2022.

KARA, SNSD e BIG BANG são 3 grupos que impactaram a indústria do K-pop de diferentes formas e contribuíram para o que o K-pop é hoje, então o retorno desses grupos gerou toda essa comoção e movimentou os charts. Até mesmo o KARA, que eu esperava um desempenho mais tímido, está aparecendo muito bem em todos os charts e quase conseguiu um Top 10 no Melon, mostrando que o público valoriza a história e celebra todo o legado e impacto que os grupos da 2ª geração tiveram para o K-pop. Big Bang não fez muito por mim nesse comeback, mas os comebacks do SNSD e (principalmente) do KARA bateram muito no sentimento nostálgico e me fez sentir ter 15 anos e disposição para amar girlgroups de K-pop como se fosse um adolescente descobrindo o mundo. 2022 foi um ano onde os kpoppers velhos de guerra foram bem felizes com retornos e reuniões mais que especiais da 2ª geração do K-pop, e espero que o sucesso desse retorno empolgue mais reuniões de mais grupos dessa geração tão querida por muitos.

Do mais, eu espero que esses grupos que estão virando veteranos agora mantenham essa força e magia. Sabemos que o BTS terá a sua legião de doidos que vai esperar o que for preciso para ouvir uma música nova do grupo, mas espero que quando grupos como TWICE, BLACKPINK e derivados naturalmente cantarem para subir, mobilizem desse jeito em suas reuniões e tudo mais. Esse sentimento de ver grupos como Nine Muses, After School, SISTAR e derivados se apresentando novamente foi energizante e reconfortante, e eu espero que as futuras gerações mobilizem as futuras senhoras e homossexuais de meia idade do jeito que me mobilizou.

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6 comentários sobre “O que aconteceu em 2022: A 2ª geração

  1. Vendo isso eu penso que o timing pro retorno do T-ARA no ano passado foi meio ruim
    Mesmo com a falta de um agenciamento, que dificultou maior visibilidade, acho que se tivesse acontecido esse ano, elas teriam obtido mais holofotes, tanto é que ninguém fala quase que elas se reuniram

  2. Eu ainda sou velha amarga da 2nd gen que acha que os meus adolescentes mal pagos se esgoelando no Inkigayo são melhores que os adolescentes mal pagos que estão se esgoelando no Mcountdown atualmente, então me aquece o coração ver esses grupos dando um sopro de vitalidade assim.

    Pena que os meus ggs favoritos se esfarelaram mais porque a amizade delas era de lata então nunca terei o comeback que eu sonho (4minute eu olho pra vocês)

    Ah e teria sido legal mencionar outros retornos que não foram em forma de música nova tipo o sistar e o 2ne1

  3. gente olha isso isso tudo é fã esperando o wonder girls tudo isso é fã pro wonder girls e o wonder girls não veio ELAS NÃO VÊM MAIS GENTE ****-SE NÃO VEM MAIS

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