“Girls” do aespa é mais uma montanha russa de momentos ótimos e tenebrosos em uma única música

Depois de mais de um mês e duas músicas servindo de pré-lançamento, aespa está de volta com seu 2º EP “Girls”, batendo recordes de vendas e deixando os fãs em polvorosa na internet atiçando as mais diferentes brigas e barracos que estão me entretendo nessa sexta. A faixa-título também foi a principal desse EP, ganhando seu MV e alimentando toda a história de Black Mamba, Kwangya e toda essa lore que não me importa muito mas é o que deu muito certo e transformou o aespa em um dos grandes nomes da geração:

O que estava faltando para o aespa nesse comeback era algo mais bombástico. “Illusion” e “Life’s Too Short” são músicas diferentes do que o aespa costuma lançar como single porque são bem equilibradas, com um ritmo mais desenhado e coerente do início ao fim. Porém, os grandes destaques são aespa são justamente as músicas que me deixam mais desconfortável, servem adrenalina e intensidade enquanto atira para todos os lados e me deixa doido com 300 coisas acontecendo ao mesmo tempo. Normalmente não faz o meu estilo, mas é inegável que as principais músicas do grupo causam uma impressão forte (Positiva ou negativamente) numa primeira ouvida.

Com isso dito, acredito que “Girls” cumpra esse objetivo, mesmo que não do jeito que eu esperava. Para um grupo que gosta de experimentar e desafiar limites, “Girls” é uma versão um pouco menos ousada e mais alinhada com o que temos de girlcrush de atitude no atual K-pop. A sonoridade de “Girls” não é tão agressiva, embora tenha momentos mais agressivos como o rock que surge antes do pré-refrão e o próprio pré-refrão mais sinfônico criando aquela energia épica para o já clássico refrão horrível afundar tudo. Os versos no geral são bons, o pré-refrão é promissor e o refrão é horrível, criando a clássica montanha russa de momentos bons e ruins em uma música de mina fodona. Não vejo “Girls” como a música mais eletrizante do aespa, mas é uma música que dá para dar uma segunda chance e deixar crescer

“Girls” é um combo de música menos desafiadora na vida do aespa + música fora das minhas expectativas com o grupo. Acho que “Girls” é o que melhor como single do aespa pois tem aquela ideia mais bagunçada e desconjuntada dos singles do grupo, só que a execução foi meio… Meh. Eu esperava uma coisa mais industrial, mais arriscada, algo que me desse a sensação de que a SM estivesse vendendo o futuro do pop nesse grupo, e recebi algo mais, huh, padrão de girlgroup bancando o conceito de fodonas. Tem momentos que eu curti, tem momentos que eu odiei, no geral eu vou fingir que “Illusion” é o single mesmo e quem sabe “Girls” funcione quando estiver mais alterado numa boate GLS. Mas acho que essa música seria mais memorável se fosse mais suja e agressiva no geral.

Para o bem ou para o mal, sons caóticos e músicas lotadas de informação são as coisas que mais definem o aespa. Vale repetir: O que destaca o aespa nessa 4ª geração é essa coisa mais caótica e imprevísivel, com elementos que surgem em momentos inusitados e fazem suas músicas se tornarem únicas no meio da multidão (Independente de serem boas ou não). “Girls” tem essa fórmula, mas acho que pegaram leve demais para um grupo que tem coisas como “Black Mamba” e “Next Level” no catálogo.

18 comentários sobre ““Girls” do aespa é mais uma montanha russa de momentos ótimos e tenebrosos em uma única música

  1. Eu não gostei da música. Só Giselle e Ningning fizeram o dever de casa, Winter muito gritalhona, Karina mais aceitável nas partes musicais que no rap de mina fodona. O MV tinha essa coisa de prédio da máfia asiática cheio de armadilhas que facilmente poderia ter vindo de um cenário de série de distopia tecnológica. A música me pareceu muito apática, sem graça. Não é como Next Level que começou totalmente estranha e depois da 25ª vez sendo tocada você pegava a vibe do experimento. A fórmula deve ter saturado, ou talvez seja expectativa minha, porque gostei muito de Illusion. E que álbum sem graça, Savage me pareceu mais legal agora. Mais da metade das músicas são singles requentados sem graça, e as duas músicas novas são até interessantes, mas é isso mesmo, um mini com 3 músicas novas. Só pode ter sido uma decisão gerencial da SM, além lá dentro não gosta de ver singles digitais alvusos (eu acho um conceito, pra elas seria legal ver isso), e mandou pegar tudo e jogar nesse álbum, menos Next Level. O porquê? Nunca saberemos.

      • Achei essa música sem impacto algum. A música não trás nada de experimental que o aespa sempre teve, e sem falar no mv que, para mim, está simples demais, comparado aos outro mvs(black mamba, por exemplo). Esperei tanto por esse comeback, achando que ia me impactar, mas no final não foi nada de mais. Espero que na próxima elas tragam algo que realmente impacte a indústria, assim como os outros singles delas.

    • Me irrita tanto essa SM tirando o foco vocal da VERDADEIRA MAIN VOCAL (NingNing), isso pra fingir que a Winter é parecida com a Taeye0n. Botam essa guria pra GRITAR em todas as músicas e acham que é high note profissional, como as do EXO. A voz dela me encheu tanto o saco que eu peguei ranço dela, da personalidade de idol dela, do visual remendado dela (que NUNCA vai ser como a Taeyeon), da performance fraca dela…

      NingNing deveria estar exercendo seu papel de MAIN VOCAL porque ela tem extensão vocal pra cantar alto mas sem gritar (muito parecido com a Tiffany, Taeil e Baekhyun), isso sem fazer notas altas desagradáveis e desconcertantes. Fora que a chinesa está arrasando nas performances e já emagreceu pra um caralho porque aqueles coreanos desgraçados não gostam de menos que uma anorexia, então não existe mais desculpas esdrúxulas para a SuperMerda Ent. continuar tirando o foco dela no vespa.

      Ah, tem um motivo sim!

      Eles são xenofóbicos.

  2. Apesar de ter um gosto diferente (prefiro as músicas mais “progressivas” delas como Savage e Next Level e acho Life’s too Short, por exemplo, um saco) concordo com a opinião sobre Girls.
    É uma música bem “zona de conforto”. Tirando o drop e alguns elementos interessantes de rock (que seriam melhores com um instrumental real com mais peso, e n programados), é um kpop modo automático.
    Enxergo a estratégia por trás disso, afinal vai atingir e agradar mais pessoas de imediato, mas n consigo achar interessante.

    • A sensação que tenho é que as músicas títulos delas vão piorando, sempre quando penso que elas não podem piorar vai lá e entrega.
      O curioso que visualmente essa era tá mais bonita que as outras duas, tanto as fotos como a arte do cd e afins (Ningning ta lindissma, finalmente pararam de sabotar o visual dela) mas definitivamente não é pra mim. Ilusão a minha de achar que com Ilusion elas fariam diferente.
      PS. Sinceramente, a única música delas que escuto é yeppi yeppi, acho que talvez vá curtir elas quando terminar essa história aí.

      • dougie tu foi muito educado nessa, eu achei a música TENEBROSA de ruim. pegaram uma demo ruim dos NCT, subiram um oitavo e falaram “táaí um single bom”. barulheira ruim demais (e olha que eu gosto das outras titles delas)

        • Se tem uma musica delas que mais parece demo do NCT, é essa. Dá pra ver que a SM gastou uma nota nesse MV que tá muito bonito mas a musica que não é lá tudo isso. E sei lá, mas essa imagem de garotas fodonas não me compra muito, sei lá, elas ainda parecem muito cruas para esse conceito.

  3. Nossa que decepção essa música! Não que eu esperava alguma coisa, mas porra…

    Fiquei torcendo que algum momento ia ter uma mudança de ritmo, e nem isso teve como pode. A música é chata, não tem fator replay, nem pra viralizar no tiktok eles se deram ao trabalho. Sinceramente? Eu acho que esse conceito mulheres fodonas nem combina com as meninas, mas pelo jeito a cada comeback elas mergulham mais nisso, então é um caminho sem volta. Nota dó mesmo. Prefiro life is to short.

  4. Eu gostei de “Girls”. Não acho tão revolucionária quanto “Next Level” ou “Savage” foram (sim, são originais e revolucionárias sim), mas que b-sides são essas? Illusion é uma excelente faixa e é redonda demais para ser uma title do aespa, Lingo e ICU são músicas ok’s, nada de muito especiais como Life’s Too Short, mas o Savage surrou muito. O mini veio de faixas recheadas como as potentes aenergy, YEPPI YEPPI e Iconic e até as mais calmas como I’ll Make You Cry e Lucid Dream. O aespa decaiu nas b-sides, tomara que esse ano tenham mais um comeback e o possível primeiro full e entreguem mais b-sides barulhentes e não baladas que não são nada com a imagem que a SM construiu para elas.

  5. Essa foi a música mais sem sal do aespa pqp e olha que eu achava savage uma bomba a meses atrás e hj amo, mas essa aí é só cansativa e chata 💀💀

  6. Eu sinto que a SM tá empurrando um conceito que só a Karina no grupo compra e parece satisfeita. Grupo de kpop precisa servir carisma e o que as outras servem é totalmente desconforto cantando esse monte de maluquice que a SM inventou.

    • A história tem foco na Karina, acho que segue uma linha de acontecimentos onde encerrou em ‘Girls’ o universo rodando ela e a sua æ. Talvez comece algo voltado na Winter já que até tirar o main vocal da NingNing pra evidenciar essa inverno a SM já estão fazendo.

      Podemos dizer então que o universo delas é divido em arcos, vejamos então como a Hyo vai entrar aí como vilã.

  7. Tenho uma levíssima impressão que o aespa só é desse tamanho pq é da SM…

    • Mas isso nem é novidade….
      O mesmo vale pra todos os grupos da SM, YG e JYP.
      Recebem o destaque q tem por serem da Big3, se qualquer um dos grupos dessas empresas fossem de alguma fundo de quintal, jamais teriam a atenção que tem.

  8. Eu nem tenho do que reclamar.
    Gostei da música, e prefiro que mais coisas assim venham delas do que as barulheiras “experimentais” pelo simples fato de que: são um grupo com “relevância”, vindo da SM, então o que esse tipo de grupo lança, vira tendência e o mercado faz igual.
    Como eu ja to de saco cheio de ver umas menininhas magricelas pagando de bad bitch por cima de uma bateção de panela. Espero que os grupos mais influenciadores passem a fazer músicas com mais melodias do que invencionices.
    O visual de todas ta on point, MV nem tem o que falar, o orçamento da SM consegue ser tudo e a música é bem redondinha, basicamente o estilo do aespa só que mais polido.

    • Concordo. Quem direciona o Aespa pegou o conceito “caos e aleatoriedade” e não o levou pra lugar nenhum. Reconheço que as garotas e os MV’s são belíssimos, porém quem gerencia elas taca o terror com uma direção musical tenebrosa. Eu acho no mínimo uma falta de respeito esse tipo de música.

      Tantos anos treinando, vários produtores fodas e eles pegam e fazem uma música assim. Me parece tudo tão plastificado. O externo é bonito e esteticamente gostoso de se apreciar, mesmo sendo uma acumulação caótica de conceitos. Porém, a música e a melodia parece que está faltando nesse grupo. Dessa forma, ele parece pra mim algo raso, muito superficial. Ele ainda me arranca uns sorrisos, mas não ao ponto de eu acompanhá-lo.

  9. as unicas musica q curti mesmo do aespa foram blackmamba e savage, e olha q nem foram as musicas todas, só algumas partes de cada uma. continuo clicando nos mv’s poque sao bonitos e pq tbm eu tenho aquela esperança de q a SM vai lançar algo que preste pra mim. Até agora não aconteceu, enfim, no proximo comeback delas eu volto. Enfim, estou lidando com a frase “Kpop nunca foi só musica mesmo” he

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