Depois de Tsuki conseguir seus 15 minutos de fama e um cover fofinho de algum qualquer lá na Coreia, Billlie está de volta com o 3º mini-álbum “the Billage of perception: chapter 2”, com “RING ma Bell (what a wonderful world)” sendo a faixa principal desse comeback. E além de provar que o Billlie leva muito a sério o conceito de nomes conceituais para lançar farofas sem sentido, o grupo se mostra muito interessante e fiel ao seu conceito que é de supreender o ouvinte com o que elas vão lançar. Afinal, depois de um viral em um popzão safado, quem esperaria o Billlie salvando o rock?
Achei ousado da parte do Billlie mudar a sonoridade de forma tão drástica. Com o viral da Tsuki em GingaMingaYo era natural pensar que o Billlie investiria no mesmo popzão grudento, esquisito e carismático como todos os outros grupos de fundo de quintal que viralizaram fizeram, mas faz sentido esse movimento para o grupo uma vez que o que viralizou de fato foi a Tsuki, não a música. Então é totalmente coerente essa mudança, uma vez que a ideia do Billlie é ser esse grupo mais “experimental” que vai explorando diferentes estilos visuais e musicais dentro de sua própria lore, sem se prender a um conceito específico. É audacioso e elas tentam fazer músicas de verdade ao invés do que quer que seja a presepada que o JYP está tentando fazer com o NMIXX, então temos que dar esse crédito.
Com isso dito, eu achei que “Ring ma Bell” seria mais excitante numa primeira ouvida. Acho que a música demora para engrenar porque o primeiro refrão é meio monótono e não explode do jeito que eu queria, mas depois dele a música melhora e o segundo refrão já é bem mais emocionante. Do segundo refrão pra frente “Ring ma BELL” se torna uma faixa muito fácil de gostar, pois é um rockzão de adolescente punk clássico que os que “não seguem a modinha” curtem fazer (Mesmo que esse pop punk anos 2000 seja a atual modinha). Depois de alguns plays, “RING ma Bell” funciona por completo e já acho bem melhor que “GingaMingaYo”, além de deixar bem claro qual é a ideia do Billlie na indústria, mas tem algo nela que me impede de falar que é aquele 10/10 e é uma das grandes músicas do K-pop. Essa primeira metade da música ainda parece faltar algo que a deixe no mesmo nível que a segunda metade, mas isso não muda o fato desse ser outro ótimo trabalho do grupo.
Pela proposta em si e olhando um todo, acho “RING ma Bell” um grande acerto. A ideia desse single é mostrar mais um lado do Billlie como um grupo versátil que vai de um extremo a outro surpreendendo o público a todo momento. É tudo aquilo que a Cube tentou fazer com o CLC (Grupo de vários lados que mostra que é competente em vários estilos), mas que dá certo com o Billlie porque de fato elas vem lançando músicas boas em tudo que se propõe. “RING ma Bell” pode não ser o meu rock de Avril Lavigne favorito da vida, mas ajuda o Billlie a ser um dos girlgroups que mais vale a pena prestar atenção.
Queria ter curtido mais, mas tem uma parte da música (acho que foi essa que tu falou que demora pra engrenar) que achei cansativa. E sem falar que diferente de outras músicas, achei ela muito longa, poderia ter sido mais curta.
Mas, o grupo é muito interessante, e só por tentar rockzão e querer tentar fazer de fato diferente ganha pontos. Se fossem justos elas levariam até um trofeuzinho de plástico naqueles music shows da vida.
PS. O visual das meninas estão bonitos no mv, nem achei tão coisa de grupo periférico. Muito bom
Esse pop rock do momento n é meu estilo favorito, mas acho q foi uma boa escolha para o grupo. Eu já acho q a bridge ficou mt fraca pra o restante da música e n deu mt força pra o refrão lá pela segunda metade. Mas os I like I I like it são bem grudentos, disso gostei bastante.
As b-sides achei bem fraquinhas em comparação com o chapter 1. O lado bom é q elas tão conquistando uns bons números e crescendo. Espero q continuem assim.
Não gostei da música e sabia que seria assim, até porque pop rock não é minha praia. Mas achei impressionante o salto que a produção do mv teve em relação ao último.
Provavelmente com o próximo comeback, que deve resgatar outro capítulo da lore delas, vem algo mais acessível dnv igual gingamingayo ou Snowy Night. Quem sabe assim elas n mudem de prateleira de vez.
O que vc fala do CLC…
Não sei, parte do que deu errado no CLC pra mim foi justamente a empresa vender como um grupo “experimental” que faz de tudo um pouco. A impressão que eu tinha é que a CUBE não sabia o que fazer e atirava elas pra todo lado pra ver se algo funcionaria. Não foi um grupo montado para ser versátil desde o início, mas embarcava nas modinhas e usava a desculpa de versatilidade pra fazer cena.