Review Retrô: Quando a Koda Kumi agarrava em pirocas e vivia o ápice do seu ero-kakkoi com “JUICY”

Ultimamente vocês andam me pedindo para ouvir e comentar MUITA coisa (Até HEIZE me pediram para ouvir, olha só) MAS, com um trabalho de 44 horas que me faz passar 20 horas por semana no transporte público, acaba me faltando tempo para comentar tudo e, huh, priorizo algumas batalhas. Por exemplo, o @babyufo02 no twitter me mandou um pix bem gostoso para eu falar sobre alguma safadeza que a Koda Kumi fez lá nos anos 2000, então vou começar a priorizar quem me dá dinheiro para sustentar a minha profissão blogueira e falar sobre o movimento ero kakkoi que Koda Kumi implementou lá na metade dos anos 2000, com “Juicy” sendo a música mais, hum, representativa disso:

Para aqueles que não sabem o que foi o “ero-kakkoi”… Bom, acho que vou ficar devendo uma boa explicação também pois não vivi o grande auge de Koda Kumi. Mas vamos lá: Sendo uma variação do “ero-kawaii” (Erótico-fofo), o “ero-kakkoi” (Erótico-legal) é o que o nome mesmo diz: Uma fusão de visuais e performances descoladas com um erotismo mais explícito. Koda Kumi popularizou esses termos por se autodescrever desse jeito como performer, com figurinos ousados, constante exposição de sutiãs, muita pele a mostra, performances molhadas e muita safadeza ao vivo. Num J-pop onde os dois grandes nomes femininos eram Ayumi Hamasaki e Utada Hikaru, uma gostosa como Koda Kumi surgindo e fazendo barulho despertou curiosidade e, por consequência, sucesso.

O ero-kakkoi de Koda Kumi é um daqueles momentos do J-pop em que você faz a coisa certa no momento certo e ganha uma carreira para todo o sempre. Não que não existisse artistas com apelo mais sensual no J-pop, mas ela foi ousada em a) Tornar o movimento de gostosas com tesão mainstream e b) Se vender como a grande safada do Japão. E ela não tentava ser sutil, sugestiva ou conceitual: A mulher pulava no colo dos dançarinos, simulava movimentos de sexo, desafiava os moralismos mais puritanos com toda a libido que uma mulher no auge dos seus 20 anos poderia servir. Isso não era novidade no ocidente com os auges de Christina e Britney, mas isso era quente em terras nipônicas e acabou sendo transgressor e empoderador na cena do J-pop. Sorte da Kumi, que tinha culhão para segurar essa bagunça toda e viveu uns 2 ou 3 anos de muita glória e sucesso antes do fatídico episódio dos líquidos amnióticos.

“Juicy” não é a minha música favorita da Kumi dessa fase de maior sucesso dela (Sou mais obcecado por “Candy”), mas acredito que seja o mais representativo do que é o ero-kakkoi (E a Koda Kumi como artista em si), sendo a grande fan favorite dos fãs da Kumi junto com “Taboo”. Em “Juicy”, Kumi vai num bar aparece suada e saliente, cavalga no colo dos dançarinos, pega nas pirocas marcadas deles, desce na boca da garrafa e lambe, entre outros momentos de baixaria enquanto canta sobre meter bem gostoso até gozar dentro em um instrumental pop safadíssimo. E é muito bom. Os elementos em cima de “Juicy” são únicos, o refrão é envolvente, a voz da Kumi sensualizando é icônica. Tudo em “Juicy” é eletrizante, e o vídeo acompanhando torna tudo ainda mais excitante.

O auge do ero-kakkoi de Kumi rendeu uma coleção de hits que permitem que ela lance os piores álbuns possíveis apenas para sair em tour e cantar esses grandes sucessos, e que bom que a grande fase dela rendeu tantos bons hits. “Juicy” fez parte do “4 hot wave”, que foi o segundo single feminino mais vendido no Japão em 2006, que ajudou Koda Kumi para ela ser a artista que mais vendeu discos no mesmo ano (Feito esse que se repetiria no ano seguinte), e isso é MUITO relevante a ponto dela se tornar um dos grandes medalhões do J-pop e um dos atos que a avex não vai se desfazer nunca. Só queria ter vivido esse grande momento que foi Koda Kumi escandalizando os japoneses single após single, mas lembrar disso é sempre muito legal.


Esse post foi patrocinado pela seguidor @babyufo02, que me fez um pix bem legal para fazer esse post divulgando essa delícia de Kodão. Se você quiser ajudar esse blogueiro a pagar as contas em troca de algum post safadíssimo sobre algum trabalho do asian pop ou só quer agradecer pelo tempo que dedico servindo entretenimento de qualidade para a fanbase, pode mandar um PIX com o valor que seu coração achar que eu mereço para a chave: dougielogic@gmail.com. Você também pode seguir o Pop Asiático,jpg no twitter (@popasiaticojpg).

5 comentários sobre “Review Retrô: Quando a Koda Kumi agarrava em pirocas e vivia o ápice do seu ero-kakkoi com “JUICY”

  1. Como não AMAR a Kumiko reinventando a Dança da Boquinha da Garrafa (e de forma AINDA MAIS EROTIZADA)???

    Os vídeos de estrangeiros reagindo a esse clipe são hilários (vou deixar dois como respostas a esse comentário, mas desconfio que eles vão ser bloqueados como spam aqui nos comentários).

    • Hahahahaha, eu ADORO esse meme dela!!!

      Mas convenhamos, é sempre melhor Koda Kumi baixando o nível em termos de vulgaridade do que baixando o nível da qualidade das músicas (como ela infelizmente vem fazendo nos últimos tempos).

      (e ainda sonho com o dia que alguém vai pegar o vídeo de “JUICY” e trocar o áudio pelo da Dança da Boquinha da Garrafa)

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