Queendom 2 vem aí (Ou não, levando em conta que metade do elenco está esfarelando pela nova onda de Covid-19 que está rolando na Coreia), e o blog está fazendo reviews retrô das participantes do programa como uma forma de aquecermos até a estreia do programa no final desse mês. E hoje vamos falar do debut do Loona, que hoje está vendendo o almoço da Chuu para pagar a janta das integrantes, mas antes elas tinham investidores, conceito, Jaden Jeong e um Loonaverse para inaugurar com “Hi High”:
“Hi High” lembra outros tempos, né?! A música é uma coroação de todo o projeto de debut do grupo, sendo a estreia oficial do grupo depois de 2 anos de solos, sub-units e muita enrolação. “Hi High” era o sonho dando certo, com as 12 integrantes se reunindo e servindo aquilo que os gays de twitter estavam alimentando há muito tempo. “Hi High” foi um evento… Quer dizer, não foi O evento porque o grande público estava cagando para essas meninas (E não se importam até hoje, se parar para pensar), mas o negócio PAROU o mundinho K-pop twitter que estava esperando esse debut desde quando Kim Lip salvou o K-pop com “Eclipse”, e todos esperavam a música que salvaria o K-pop.
Acho que justamente por ter tanta expectativa o negócio foi tão… meh.
“Hi High” não é uma música detestável, é um pop fofinho e colorido, com uma explosão de sintetizadores acelerando a faixa e deixando a música com bastante energia, como se fosse um hyperpop adaptado para o K-pop. A intro é muito interessante, me prende na curiosidade de vir o que vem depois, e mesmo que a música não corresponda sendo bem mediana no geral, aprecio a força de vontade das meninas pois nota-se que elas estão dando a vida para fazer a música acontecer com a interpretação bem dramática e explosiva. Lembro de, na época do lançamento, achar tudo meio too much e cansativo, mas ouvindo hoje (E depois do terrorismo que elas praticaram com os últimos singles) eu já acho que ela cura a depressão e me deixa mais feliz.
Na prática “Hi High” é um bom trabalho, mas não sustenta tudo que o Loona construiu antes. Inegavelmente mais fraca que muitos solos e units pré-debut do grupo e até menos interessante do que o pré-lançamento “Favorite”, que tem um dos melhores instrumentais de frigideira inox arranhando do K-pop:
“Hi High” é simplesmente OK para tudo isso, e acaba perdendo a magia que tenta ter. “Hi High” funciona como música de debut, só não funciona como música de debut do Loona.
Se “Hi High” fosse lançado no seco, sem todo o projeto de garota do mês por trás, essa estreia do Loona seria muito mais forte. “Hi High” é um ótimo single dentro da proposta de pop mais colorido e vibrante, elevando suas características mais marcantes para o limite do tolerável e criando uma atmosfera mágica e revigorante, mas o Loona já tinha pelo menos umas 7 ou 8 músicas melhores que essa que poderiam muito bem servir como debut e que até hoje são muito mais memoráveis que “Hi High”. Mesmo assim, o Loona mostrou muito potencial com esse debut e tinha tudo para sair da bolha da internet e conquistar o mundo. Ainda não saiu, mas quem sabe o Queendom faça essas meninas voarem alto né.
A esperança dos Orbits de verem elas vingando que nem aconteceu com o Oh My Girl, mas todos sabemos que infelizmente alguém grupo tem de ser sacrificado para o sucesso de outros e infelizmente elas dão um ótimo cordeiro de sacrifício… Torço demais pelas meninas, espero que alguém tenha avisado que está tendo um feirão de quitação de dividas e poderiam ir lá fazer um show depois de receberem desconto de 90% no rombo que o JJ deixou para elas .
A ideia de “Hi High” era interessante no papel, como uma tentativa de mesclar a sonoridade dos primeiros singles das três sub-units… o problema é que os singles em questão já eram relativamente parecidos entre si, todos seguindo a linha aegyo (que hoje é rara no k-pop, mas na época estava extremamente saturada); se a inspiração tirada do ODD EYE CIRCLE viesse de um break sensual a la “Sweet Crazy Love” (assim como feito nos solos da Ceroeja e Olivia Hye), acho que teria ficado bem mais interessante.
A divisão extremamente desigual das linhas pra cada integrante também não ajudou (tudo bem que num grupo de 12 integrantes, algumas obviamente vão ter menos tempo de música, mas era bizarro a HeeJin ter quase 1/3 dos versos enquanto a HaSeul – uma das melhores vocalistas do grupo – tem um “It’s true” escondido no refrão e acabou). “Butterfly” foi uma evolução gigantesca nesse sentido.
No fim, é uma música boa (fica ainda melhor acelerando ela em 1,25x), mas “favOriTe” acabou sendo mais impactante (e “Butterfly” eventualmente tomou o posto como música de assinatura do Loona).
(quanto ao Queendom 2, acho – e espero! – que o programa deve dar uma boa visibilidade pra elas, mas infelizmente duvido que vai tirar a BBC do comodismo ao só escolher conceitos girlcrush pros singles delas…)
Sim, acho a música bem morna pra debut e fiquei assim na execução ?? Mas me iludiu mais que a minha época na escola afim do garoto do último ano do que tudo, porque esperava que fosse ter um crescimento de imagem. Mas daí teve lampejos, e chegamos no presente atual com músicas horríveis.
Agora te contar que o que me irrita um pouco desde esse debut até os dias de hoje é eles tentaram empurrar a Heejin em toda música e take e pra mim ter umas cinco no grupo que ultrapassam ela no vocal, carisma e performance. E não mudou nadinha de lá pra cá.
pois eu acho essa musica sensacional, falo com tranquilidade que se o objetivo do loona era mudar a vida de ao menos um (1) LGBT essa meta foi atingida! hi high continua sendo meu single favorito do ot12 do loona, amo muito que a musica é toda cantada no agudo, enfim, essa definitivamente cura depressao. nao que seja 100% inovadora e o caralho mas simplesmente acho essa genial demais.