Uma regra máxima da música pop é que as divas pop são o grande exemplo de caráter e personalidade que gays ao redor do mundo usam para moldar suas personas, mostrar independência e poder diante da nossa sociedade homofóbica, pois são elas que nos dão força com suas músicas empoderadas e feministas sobre sermos nós mesmos e não temermos nenhum macho opressor. Para celebrar isso, o Top Top.jpg vem aqui com 10 hinos feministas que empoderaram diversos gays em um mundo que é cada vez mais difícil ser uma minoria transgressora. A chuva de lacres, autoestima e fechos na cara da sociedade começa AGORA:
10º lugar — Chungha – Chica
Antes da Chungha voluntariamente lançar farofas de boate para os gays em 2020, ela empoderou toda uma nação gls com “Chica”, que não foi o single do “Flourishing” mas foi o suficiente para reforçar a latinidade de milhões de gays com sua mensagem empoderadora e motivacional para mostrar que nós mulheres somos lindas e fortes, e não importa quantas vezes caímos, sempre levantaremos e tentaremos de novo até conseguir. A Chungha mostrou com essa música que nós mulheres somos determinadas e destinadas a ter tudo que quisermos.
9º lugar — CL – The Baddest Female
A CL já era um símbolo de poder e força para milhões de gays que conheciam e adoravam o 2NE1 lá no início da década, então ela decidiu reforçar toda essa persona para o seu debut solo com “The Baddest Female”, mostrando que ela domina e que mulheres são independentes, más e não estão para brincadeira. “The Baddest Female” traz a rapper mostrando todas as suas armas em um rapzão poderoso e cheio de personalidade, num estilo que só a CL consegue sustentar e fazer os gays aclamarem como a diva que a gente precisa ter.
8º lugar — Ayumi Hamasaki – My Name’s WOMEN
Ayumi Hamasaki é um símbolo controverso do J-pop com diversas polêmicas e exemplos de que ela é uma mulher empoderada e independente. E isso acaba se refletindo em suas músicas, que trazem mensagens usando sua história para empoderar e trazer autoestima para outras mulheres e gays oprimidos pela sociedade. Em “My Name’s WOMEN”, ela convoca todas nós para reforçarmos nossos nomes e mostrar que nós dominamos e temos o poder de controlar o mundo com nossa personalidade e identidade que o sexo feminino possui, se libertando das amarras do machismo e trazendo um universo novo no qual as mulheres comandam.
7º lugar — Meisa Kuroki – Woman’s Worth
A Meisa Kuroki só queria vender relógio com essa música, mas não esperava que “Woman’s Worth” se transformasse num símbolo de empoderamento para os 4 gays que seguraram a mão dela na carreira inteira. Quando ela canta para as mulheres se levantarem pois somos importantes e temos valor eu senti que ela cantou isso para MIM, levantei e chorei com verso tão poderoso que mudaria a minha vida para sempre. Uma das minhas farofas autotunadas favoritas do J-pop, que moldou o meu caráter e me fez ser um gay mais independente e seguro de mim mesmo.
6º lugar — Girl’s Day – Female President
O Girl’s Day resolveu lançar “Female President” para aproveitar o hype que estava na Coreia com a eleição da primeira mulher presidente do país. O tema acabou envelhecendo como leite depois da Park Geun Hye sofrer impeachment e ir presa por ser uma corrupta lunática que recebia conselhos de uma xamã para governar uma nação (Isso poderia ocorrer em outras nações, inclusive), mas a música não deixou de se tornar um grande símbolo do feminismo para a fanbase de girlgroups de K-pop. O Girl’s Day cantou aqui que nós mulheres somos divas, e eu me senti muito mais diva depois desse lançamento.
5º lugar — Elva Hsiao – Super Girl
Elva Hsiao é uma das mais icônicas divas do público gls taiwanês, e para celebrar isso ela lançou em 2012 uma coletânea com as principais músicas de sua longa e bem sucedida carreira. E como faixa inédita para promover o álbum ela não deixou de pensar nos gays e lançou a crocantíssima farofa “Super Girl”, que fez a alegria de diversas boates e deu poder para vários homossexuais ao redor do mundo. A Elva Hsiao canta que eu sou uma super garota e que juntas podemos comandar o mundo, e eu acredito fielmente nela.
4º lugar — Lee Hyori – Bad Girls
3 anos depois de um dos maiores escândalos de plágio na música pop, Lee Hyori resolveu apostar no Monochrome como um momento que ela se identificaria como a primeira mulher que lideraria a revolução das garotas que não seguem regras, são consideradas más mas são apenas livres para fazerem o que quiserem sem que nenhum homem se intrometa em seus caminhos. E assim nasceu “Bad Girls”, o hino feminista que Lee Hyori criou para mostrar que nós gays não precisamos seguir as regras que a sociedade heteronormativa impõe e que podemos ser nós mesmos sem nenhuma preocupação. Um marco.
3º lugar — Namie Amuro feat. AI & Anna Tsuchiya – Wonder Woman
Outra japonesa que apanhou mais que Jesus e virou um símbolo de mulher forte e independente é Namie Amuro, que agora descansa em seu trono de ferro e come um maravilhoso doritos enquanto assiste o interminável anime One Piece mas, na época em que ela era artista, liderou todo um movimento de mulheres e gays japonesas com suas músicas sobre o poder feminino e sororidade entre nós divas. O símbolo máximo dessa persona foi “Wonder Woman”, onde ela chamou a maior negra do Japão AI e a crocantíssima Anna Tsuchiya para entregar um pop/rock empoderado e fortíssimo sobre nós sermos como a Mulher Maravilha e termos a força e poder para ajudar outras mulheres. A lenda sabia o que estava fazendo, e os gays aclamaram com força ela cantando por nós.
2º lugar — Jolin Tsai feat. Namie Amuro – I’m Not Yours
Namie Amuro não só foi onipresente no Japão, como também foi uma das artistas japonesas mais populares de Taiwan. E isso rendeu a icônica colaboração “I’m Not Yours” com sua BFF e lenda do Mandopop Jolin Tsai, nessa parceria de duas deusas que não deitam pra macho e não são a garota de ninguém, pois elas são independentes, poderosas e vão comandar o mundo sendo elas mesmas em um dos farofões mais gloriosos que o Asian Pop já presenteou para qualquer fã de pop asiático. Uma das maiores colaborações femininas que a Ásia teve o prazer de presenciar.
1º lugar — BoA – Woman
A BoA já fez toda a nação gls deitar para “Woman” logo na introdução com a lenda caminhando de cabeça pra baixo no ritmo da música, mas quando ela introduz o refrão afirmando que é bom demais ser mulher, eu pensei comigo mesmo “É verdade” e aí me senti importante e bem me sentindo eu mesmo na mais pura e forte feminilidade que poderia exercer. Ser mulher é bafônico, é lindo, é poderoso, e a BoA me abriu os olhos para isso mostrando que eu sou diva e “Woman” é o hino perfeito para me lembrar que sou diva, merecendo com muito mérito o 1º lugar dessa lista.
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Melhor top <3 <3 <3
E lembrar que isso nos rendeu isso aqui:
#0 Namie amuro & Hatsune Miku – B Who I Want 2 B
faltou o I don’t need a man do miss A
A icônica leggin cor de pele do Girls Day,
Sou apaixonada com im not yours , com seu tema cabaré chinês e o erro no título da música claramente traduzido no Google tradutor
Além de ter muita música boa, ainda descobri mais umas ❤